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Agricultura

Aprovada lei que torna feiras da agricultura familiar e Acempre atividades essenciais

Isso significa que, mesmo durante períodos de estado de calamidade pública, epidemia ou pandemia, essas atividades não poderão ser interrompidas por completo.

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Matéria vai para sanção pelo prefeito Marcio Rauber

Será encaminhado para sanção do prefeito Marcio Rauber o projeto de lei 5/2021, aprovado ontem  pela  Câmara de Vereadores, de Marechal Cândido Rondon.

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De autoria do vereador Rafael Heinrich, o texto declara como atividades essenciais as feiras da agricultura familiar e o ponto de venda da Associação Central de Produtores Rurais Ecológicos (Acempre).

Isso significa que, mesmo durante períodos de estado de calamidade pública, epidemia ou pandemia, essas atividades não poderão ser interrompidas por completo.

Em contrapartida, elas deverão cumprir medidas complementares à segurança da população, quando determinadas pelas autoridades responsáveis, tais como os protocolos e medidas sanitárias durante a atual pandemia do COVID-19.

Conforme o autor do projeto, vereador  Rafael Heinrich, os alimentos produzidos pela agricultura familiar contribuem na melhoria do padrão alimentar, pois reduzem o consumo de alimentos ultraprocessados que apresentam maiores quantidades de açúcar, sal e gorduras.

O vereador chama atenção para o fato de que estes ingredientes estão diretamente relacionados com o aumento de doenças como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, entre outras.

Assim, segundo o parlamentar, as feiras da agricultura familiar e o ponto de venda da Acempre são importantes espaços de abastecimento, contribuindo com a segurança alimentar e nutricional,   promovendo a saúde da população  com a oferta  de  produtos mais saudáveis.

Fonte: Difusora

Agricultura

Projeto de monitoramento da cigarrinha espalhou 68 armadilhas em Marechal Cândido Rondon

Trabalho mostrou queda da população do inseto com intensificação das chuvas, mas aumento exponencial da praga após março, prejudicando quem plantou mais tarde

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|Foto: Divulgação|

Um projeto de monitoramento da cigarrinha do milho encabeçado pela Unioeste espalhou 68 armadilhas em Marechal Cândido Rondon para identificar a presença do inseto nesta segunda safra de milho. 

O professor Odair José Kuhn explica que o município foi dividido em 7 distritos para traçar a realidade localizada da presença da praga no monitoramento iniciado em 16 de janeiro. 

O especialista conta que na primeira semana a média foi de 11 cigarrinhas por armadilha, que subiu para 24 na segunda semana. Porém, a chegada de chuvas volumosas, entre 100 e 1300 mm na semana, derrubaram a população para apenas 5 insetos em 20 de fevereiro. 

Sendo assim, quem conseguiu plantar antes desse período de precipitações conseguiu escapar do período crítico das lavouras e não deve ter grandes problemas. 

Depois, os números voltaram a subir para 11 entre 27 de fevereiro e 6 de março, depois para 47, 62 e 91 nas semanas seguintes. Nesse cenário, quem plantou em março terá mais chances de perder produtividade por doenças transmitidas pela cigarrinha. 

Agora o projeto entra na segunda etapa, onde os técnicos entram nas lavouras para fazer as avaliações das plantas. Kuhn revela que, das 5 propriedades já vistoriadas, 3 tem condições excelentes, mas 2 irão perder produtividade por doenças. 

O grande objetivo do trabalho é ajudar o produtor a se planejar nas aplicações de defensivos, que tem diminuído, como destaca o docente. Ele conta que antes dos monitoramentos, muitas lavouras recebiam até 10 aplicações de defensivos, mas neste ano 4 propriedades fizeram 8 aplicações, a maioria 6 e algumas apenas 4. 

Com informações de Notícias Agrícolas

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Agricultura

Operadores aeroagrícolas em alerta por presença de drones

Vinte e dois por cento dos operadores aeroagrícolas norte-americanos relataram que eles ou um de seus pilotos avistaram um drone em voo enquanto operavam uma aeronave agrícola em 2022

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|Foto: Arquivo Agrolink|

Vinte e dois por cento dos operadores aeroagrícolas norte-americanos relataram que eles ou um de seus pilotos avistaram um drone em voo enquanto operavam uma aeronave agrícola em 2022. A pesquisa foi feita pela Associação Nacional de Aviação agrícola dos Estados Unidos (NAAA, na sigla em inglês), numa amostragem de 193 entrevistados. O dado acendeu o sinal de alerta em um país que possui cerca 3,6 mil aeronaves agrícolas e em torno de 800 mil drones registrados (dos quais cerca de 300 mil são profissionais). O assunto foi o tema, no último dia 10, de uma entrevista do diretor-executivo da NAAA, Andrew Moore, para o canal RFD-TV, em Nashville, no Estado do Tennessee.

A entrevista ao vivo, via telefone, foi para o programa Market Day Report, que cobre as notícias do agronegócio, clima e mercado de commodities de todo o mundo. Na conversa com âncora  Tammi Arender, Moore destacou o esforço da NAAA para a conscientização dos operadores de aparelhos remotos quanto à segurança das aeronaves tripuladas. Ele lembrou que a prioridade de voo é das aeronaves tripuladas, mesmo em baixa altura. O dirigente destacou também o esforço da NAAA para que os operadores remotos tornem seus aparelhos mais visíveis – com luzes estroboscópicas e pinturas chamativas, por exemplo.

Segundo Moore, a aviação agrícola nos Estados Unidos trata anualmente 51,4 milhões de hectares em lavouras diversas, além de 2 milhões de hectares de florestas, 7,9 milhões de hectares de pastagens, além do combate a mosquitos e 1,6 de hectares de culturas de cobertura. A preocupação com acidentes aumenta à medida que se intensificam os trabalhos em campo na primavera no Hemisfério Norte. Com auge previsto para o verão (que lá vai de junho a setembro).

CONSCIENTIZAÇÃO

Por conta disso, aliás, a coirmã do Sindag na América do Norte reforçou no início deste mês a campanha de conscientização para operadores de aeronaves não tripuladas. O que, além de informações sobre legislação e riscos do voo remoto em áreas de operações de aviões e helicópteros, cita cases de quase acidentes com operador aeroagrícola, potencial de danos em caso de colisões e outras informações. A NAAA também orienta os operadores remotos a consultarem a ferramenta da entidade para localizar operadores aeroagrícolas e se comunicarem com eles antes de cada voo.

Lembrando que, além dos drones de aplicações em lavouras, o esforço da NAAA foca especialmente nos aparelhos de imagens e até os drones recreativos. Que por lá já causaram sérios problemas inclusive em operações de combate a grandes incêndios florestais – suspendendo voos e deixando moradores e bombeiros em risco em solo na linha de frente das chamas (fora o dano ambiental).

Os dados são do Sindag.

Com informações de Agrolink

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Agricultura

Empresa de Londrina se inspira em equipamento da Nasa para exploração em Marte e cria ‘rover’ para agricultura

Veículo pulverizador é 100% elétrico e tem controle automatizado via GPS.

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Um veículo pulverizador foi apresentado durante a ExpoLondrina, feira agropecuária no norte do Paraná, como uma opção tecnológica para a agricultura. O design lembra equipamentos usados pela NASA na exploração de Marte. E, assim como eles, foi criado para missões não tripuladas – só que aqui mesmo, em terra.

“Ela vai ser operada por uma pessoa ali atrás de um tablet, de um smartphone, mas não é operada in loco. Quem dirige é um programa de computador”, explica o empresário Michel Jabur.

 

O pulverizador autônomo recebeu o nome de Hural Rover e utiliza um GPS de última geração, conectado a três satélites. Contudo, é necessário um mapeamento prévio é feito na propriedade rural onde ele será usado.

A ideia é garantir mais exatidão e menos desperdício ao aplicar agroquímicos na lavoura.

Empresa de Londrina se inspira em equipamento da Nasa para exploração em Marte e cria 'rover' para agricultura  — Foto: Foto: Rei Santos

Empresa de Londrina se inspira em equipamento da Nasa para exploração em Marte e cria ‘rover’ para agricultura — Foto: Foto: Rei Santos

Criação do robô

 

Criado por dois londrinenses, o Hural Rover foi lançado na feira após quatro anos de estudos e testes com vários protótipos. O termo é geralmente associado a veículos usados para exploração de outros planetas.

O Hural Rover pode atingir a velocidade de operação de até 21,6 km/h e foi projetado para trabalhar em áreas bem mais familiares. Mas sempre existem obstáculos – por isso, um dos diferenciais dessa máquina é vencer os terrenos mais acidentados.

“Ela consegue entrar em aclives, declives mais acentuados. Ela é bem atrevida, digamos assim”, Jabur diz.

O equipamento é 100% elétrico. Funciona com duas baterias de lítio, com autonomia de até três horas, o suficiente para pulverizar 30 hectares.

A empresa responsável também criou um container que funciona como estação de recarga de baterias, gerando a própria energia por meio de placas solares.

E, do jeito que a tecnologia caminha, será que a empresa um dia não fará máquinas para explorar Marte mesmo? “Olha, não podemos duvidar de nada”, diz Jabur. “Mas, por enquanto, nosso foco está na propriedade rural aqui no Brasil, aqui na Terra mesmo.”

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Agricultura

Em guerra, Rússia promete manter comércio de fertilizantes com Brasil

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou na segunda-feira (27) que o país vai garantir o fornecimento ininterrupto de fertilizantes para o setor agrícola brasileiro.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou na segunda-feira (27) que o país vai garantir o fornecimento ininterrupto de fertilizantes para o setor agrícola brasileiro. O compromisso foi reforçado durante conversa telefônica entre o líder russo e o presidente Jair Bolsonaro.

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Os fertilizantes, especialmente nitrogênio, fósforo e potássio, são largamente usados pelo setor agrícola no país, sendo considerados essenciais para o fornecimento de um ou mais nutrientes para as plantações.

O Brasil consome 8% de toda a produção mundial de fertilizantes, avaliada em 55 milhões de toneladas, mas importa 85% do insumo usado pelo agronegócio, principalmente da Rússia, que sofre um forte embargo econômico promovido pelos Estados Unidos, países da Europa ocidental e Japão, por causa da invasão militar na Ucrânia. 

“Os problemas de segurança alimentar global foram longamente discutidos. O presidente russo fez uma avaliação detalhada das causas da difícil situação no mercado mundial de produtos agrícolas e fertilizantes.

Enfatizou a importância de restaurar a arquitetura do livre comércio de produtos alimentícios e fertilizantes que foi destruída pelas sanções ocidentais. Neste contexto, Vladimir Putin salientou que a Rússia está empenhada em cumprir suas obrigações de garantir o fornecimento ininterrupto de fertilizantes russos aos agricultores brasileiros”, informou o governo russo, em um comunicado oficial.

Mais tarde, durante evento no Palácio do Planalto, o presidente brasileiro confirmou a conversa com Putin, ressaltando que a questão da produção de alimentos e da segurança energética foram os principais assuntos discutidos entre ambos.

Petrobras

Bolsonaro também comentou sobre a troca de comando na Petrobras. Segundo ele, a empresa terá “uma nova dinâmica” sob a gestão de Caio Mário Paes de Andrade, que tomou posse no Conselho de Administração e foi eleito presidente da companhia em reunião na segunda-feira. 

“Teremos uma nova dinâmica também na Petrobras na questão dos combustíveis no Brasil. E tudo vai ser analisado na conformidade, na base da lei, sem querermos mexer no canetaço na Lei das Estatais, sem querer interferir em nada, mas com muito respeito, muita responsabilidade”, disse o presidente.

Esta é a quarta troca de comando na estatal durante o mandato presidencial de Jair Bolsonaro.

Formado em comunicação social pela Universidade Paulista, Paes de Andrade aprofundou seus estudos nos Estados Unidos, tem pós-graduação em administração e gestão pela Universidade de Harvard e mestrado em administração de empresas pela Duke University.

Segundo currículo divulgado pela Petrobras, ele acumula experiências como empreendedor em tecnologia de informação, mercado imobiliário e agronegócio.

Paes de Andrade foi indicado por Bolsonaro para substituir José Mauro Ferreira Coelho. O presidente da República vinha manifestando publicamente sua insatisfação com os reajustes dos combustíveis.

Desde 2016, a Petrobras adota a chamada Política de Preços de Paridade de Importação (PPI), que vincula o preço do petróleo ao mercado internacional tendo como referência o preço do barril tipo brent, que é calculado em dólar. Essa diretriz foi defendida por todos os presidentes da estatal indicados nos últimos seis anos, durante os mandatos de Michel Temer e de Jair Bolsonaro.

O compromisso foi reforçado durante conversa telefônica entre o líder russo e o presidente Jair Bolsonaro. 

Por Agência Brasil | Postado em: 28/06/2022 – 16:25

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Agricultura

IBGE estima safra recorde de 263 milhões de toneladas em 2022

Previsão de maio é 0,6% maior do que a estimada pela pesquisa de abril.

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A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve fechar 2022 com um volume recorde de 263 milhões de toneladas. Caso a estimativa se confirme, a safra será 3,8% superior à registrada em 202, de 253,2 milhões de toneladas. O dado é do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de maio, divulgado hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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A previsão de maio é 0,6% maior do que a estimada pela pesquisa de abril, de 261,5 milhões de toneladas.

A alta em relação a 2021 deve ser puxada principalmente pelas safras de milho, que devem fechar o ano em 112 milhões de toneladas, um crescimento de 27,6% na comparação com o ano anterior.

“A colheita da segunda safra está começando agora e as condições climáticas são boas, especialmente em Mato Grosso e Paraná, que são os principais produtores desse grão”, informou o pesquisador do IBGE Carlos Alfredo Guedes.

O trigo é outra lavoura que deve ter aumento na produção este ano, com uma alta de 13,6% na comparação com o ano passado. Segundo Guedes, o aumento esperado tem relação com a invasão da Ucrânia pela Rússia. Os dois países são grandes exportadores do produto.

“Isso fez os produtores brasileiros expandirem as áreas de plantio. Se tiver uma boa condição climática, a produção deve ser recorde em 2022”, explica.

A área colhida do produto deve crescer 2,1% no ano, enquanto o rendimento médio de produção por hectare deve ter aumento de 11,3%.

Mesmo assim, o pesquisador acredita que o Brasil ainda precisará importar o produto, uma vez que a produção nacional de trigo deverá ficar em 8,9 milhões de toneladas, abaixo da demanda interna de 12 milhões.

Outras lavouras importantes com previsão de alta na produção são o feijão (15%), algodão herbáceo (15,2%), aveia (8,2%) e sorgo (19,2%).

Já a principal lavoura do país, a soja, que está com sua colheita praticamente finalizada, deve fechar 2022 com uma produção de 118,6 milhões, 12,1% abaixo do ano anterior. O arroz também deve ter queda no ano, de 8,6%.

Outras lavouras

Além dos cereais, leguminosas e oleaginosas, o IBGE também faz estimativas para outras safras importantes para o país, como o café, que deve crescer 7,8%, e a cana-de-açúcar, que deve ter alta de 19,2%. São esperados aumentos ainda para as safras de banana (1,6%) e laranja (2,3%).

Devem ter quedas as produções de batata-inglesa (5,1%), mandioca (2,3%), tomate (7,9%) e uva (11,8%).

Por Agencia Brasil.

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Agricultura

Safra de grãos deve chegar a 271,3 milhões de toneladas, estima Conab

Estimativa faz parte do 9º levantamento da safra.

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A safra de grãos brasileira 2021/2022 deve alcançar 271,3 milhões de toneladas, informou hoje (8) a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa, que faz parte do 9º levantamento da safra divulgado pela empresa, aponta ainda um ganho de 15,8 milhões de toneladas na comparação com a safra de 2020/2021.

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Segundo a Conab, esse aumento na produção é explicado por um melhor desempenho do milho que apresentou crescimento de 32,3%, mesmo com as perdas causadas pelo comportamento climático e o baixo índice pluviométrico na Região Centro-Sul.

“O comportamento climático e o baixo índice pluviométrico, sobretudo na Região Centro-Sul, causaram perdas significativas nas culturas de milho e de soja, como já estamos anunciando há muito tempo. Inicialmente prevíamos uma produção total de uma safra de 288,6 milhões de toneladas e em função desse fator climático hoje temos uma redução, mas comparando a safra 2020/2021, tivemos um aumento de 6,2%, ou seja de 15,8 milhões de toneladas”, disse o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro, durante a apresentação do levantamento.

De acordo com a Conab, a área plantada, na atual safra, é estimada em 73,7 milhões de hectares, crescimento de 5,7% se comparada à safra 2020/21. Os maiores incrementos são observados na soja, 4,6%, ou 1,8 milhão de hectares e, no milho, 8,6% ou 1,7 milhão de hectares.

O levantamento mostra ainda que, no final de maio, as culturas de primeira safra estavam com a colheita praticamente finalizada, as de segunda safra em fase inicial de colheita e as de terceira safra, juntamente com as culturas de inverno, em fase de semeadura. 

Na avaliação de Ribeiro, o resultado final vai depender do clima nos próximos meses. “O resultado final do volume desta safra ainda depende do comportamento climático, fator preponderante para o desenvolvimento das culturas”, disse Ribeiro.

A Conab informou que, para o milho, é esperada uma produção total de 115,2 milhões de toneladas, elevação de 32,3% em comparação com a safra 2020/21. O levantamento mostra que a primeira safra já está em fase final de colheita e a segunda safra, em fase inicial. Já a terceira safra teve o plantio finalizado na segunda quinzena de abril.

Em relação ao arroz, a produção será menor que a da safra passada. A queda estimada é de 9,9%. Com isso a safra deve ficar em 10,6 milhões de toneladas, das quais 9,8 milhões são de cultivo irrigado e 0,8 milhões com o plantio sequeiro.

“As condições climáticas de maio foram favoráveis para a conclusão da colheita na maioria dos estados, mas houve um excesso de chuvas no Nordeste, que tem prejudicado o avanço da colheita”, diz o levantamento.   

A soja também terá uma queda na produção, disse a Conab. A produção estimada é 10,1% menor em relação à safra anterior e deve ficar em 124,3 milhões.

Já as safras de feijão e de algodão terão aumento em relação à safra anterior. Na de feijão, a Conab estima um aumento de 6,6% em relação à safra anterior, com a produção ficando em 3,1 milhões de toneladas.

A safra de algodão deve ter um crescimento de 19,3%, favorecida, em parte, pelas condições climáticas e pelo aumento na área plantada. A estimativa é que a safra seja de 2,82 milhões de toneladas de pluma. A colheita foi iniciada em maio e ganhará escala em junho.

Já as culturas de inverno, como aveia, canola, centeio, cevada, trigo e triticale estão em fase de plantio, mas ainda apresentam uma plantação incipiente e devem somar pouco mais de 10 milhões de toneladas, das quais 8,4 milhões de toneladas para o trigo e 1,2 milhão para a aveia.

Por Agencia Brasil.

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Agricultura

Baixas temperaturas e geadas fracas não provocaram perdas expressivas na agricultura

Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária do Deral mostra ainda que, em alguns casos, como o do trigo, o frio mais intenso ajuda na aclimatação, perfilhamento e até no controle de insetos.

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A massa de ar polar que chegou ao Paraná nesta semana provocou queda de temperaturas em praticamente todo o Estado e formação de geadas fracas em algumas regiões, mas sem registro de perdas expressivas em lavouras. O frio pode até ser benéfico em alguns casos, como no trigo. O assunto é analisado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 13 a 19 de maio.

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Os técnicos do Deral apontam que, apesar da preocupação que a queda na temperatura traz aos produtores, especialmente em relação à segunda safra de feijão e de milho, ela também pode ter efeitos benéficos. O trigo, por exemplo, está com 46% da área semeada, mas as lavouras ainda não chegaram em estágio crítico para o frio. Pelo contrário, a atual onda favorece a aclimatação e estimula o perfilhamento.

Além disso, temperaturas negativas controlam a população de insetos e plantas que poderiam prejudicar o cereal. Nesse caso, a geada contribui para a redução no uso de produtos de combate às pragas, o que se torna importante para os triticultores em um momento em que os custos de produção continuam em patamares elevados.

MILHO E FEIJÃO – No caso da segunda safra de milho, a não formação de geada relevante em regiões produtoras, durante a semana, descarta cenário de perdas neste momento. Com a expectativa de que a temperatura se eleve nos próximos dias, as geadas também ficam descartadas. A maioria das lavouras (55% da área) está em fase de frutificação, com condições boas em 87% delas.

Para o feijão, os primeiros informes são de que as geadas ainda não foram tão fortes a ponto de se causarem perdas expressivas. Com isso, está mantida a última projeção do Deral de se produzir 605 mil toneladas em 301 mil hectares. A alteração que se percebe, para esta segunda safra, é que o feijão-preto ganhou mais espaço em relação ao tipo cores, devido aos preços convidativos do início do ano.

SOJA E TOMATE – O documento do Deral aponta ainda a expectativa de que o Valor Bruto de Produção (VBP) da soja em 2021, que deve ser divulgado dentro de alguns dias, atinja R$ 50 bilhões, o que representaria alta de 70% se comparado com o ano anterior, ainda que a produção seja ligeiramente inferior ao recorde conseguido em 2020, de 20,7 milhões de toneladas.

O boletim também registra a queda no preço do tomate. Na Ceasa de Curitiba, as caixas de 20 quilos tiveram os preços reduzidos em 40% e foram comercializadas, neste mês, por R$ 90. Em abril, o valor estava em R$ 160. A tendência é que até setembro recuem ainda mais, na medida em que a colheita avança.

AVICULTURA E PISCICULTURA – O registro em relação ao frango paranaense é de redução em 3,29% no custo de produção em abril, relativamente ao mês anterior, caindo de R$ 5,77 o quilo produzido para R$ 5,58. A alimentação, principal item, passou a representar 75,79% do custo de produção, uma queda de 3,35% em relação a março. No entanto, se comparar com os últimos 12 meses, houve aumento de 9,45%.

A atividade envolvendo pescados ainda é pequena no Paraná. Em 2020, atingiu R$ 1 bilhão em Valor Bruto de Produção, representando 0,8% do VBP total do Estado. Mas o boletim acentua que a atividade está em expansão, sobretudo em relação à tilápia, com expectativa de crescimento acima de 20% ao ano.

Por AEN.

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Agricultura

Funcionário furta arma de fogo, ameaça família de patrão e a sua própria família

Após furtar a arma de fogo e ameaçar a todos, o funcionário fugiu do local.

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Após furtar a arma de fogo o funcionário ameaça a todos do local.

A PM foi chamada nesta sexta-feira (17), por volta das 22h30, para comparecer em uma área rural de Marechal Cândido Rondon para atender uma ocorrência de ameaça com arma de fogo.

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A chegar no local os militares foram informados que um funcionário do local, que estava trabalhando apenas 14 dias se apossou de um rifle cal. 22 e começou a ameaçar todos que estavam na propriedade, até mesmo seus próprios familiares que trabalham no local.

Quando os PMs chegaram no local várias pessoas estariam trancadas em um quarto, pois estavam com muito medo do homem armado.

Após furtar a arma de fogo e ameaçar a todos, o funcionário fugiu.

A PM fez buscas nas redondezas, mas ninguém foi encontrado.

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Agricultura

Marechal Rondon é o 5º município do Paraná em produção no agronegócio

O Valor Bruto da Produção é um índice de frequência anual, calculado com base na produção agrícola e pecuária municipal e nos preços recebidos pelos produtores.

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Conforme relatório divulgado no site da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB), viabilizado pelo Departamento de Economia Rural (DERAL), Marechal Rondon é destaque quanto à produção agropecuária no estado. Os dados apontaram o Valor Bruto da Produção (VBP) referente ao ano de 2020.

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O Valor Bruto da Produção é um índice de frequência anual, calculado com base na produção agrícola e pecuária municipal e nos preços recebidos pelos produtores.

Engloba produtos da agricultura, da pecuária, da silvicultura, do extrativismo vegetal, da olericultura, da fruticultura, de plantas aromáticas, medicinais e ornamentais, da pesca, etc.

Além de fornecer dados sobre a produção agropecuária de todos os municípios do estado do Paraná, tal índice compõe o Fundo de Participação dos Municípios.

O Valor Bruto da Produção tem uma participação de 8% no cálculo usado para a determinação do índice final a ser aplicado sobre a arrecadação do ICMS, que resulta na cota-parte devida a cada município.

Conforme o relatório, o município rondonense foi o 5º maior produtor no agronegócio no Paraná em 2020, com um total de ativos de R$ 1.499.182.362,78. Deste total, R$ 326 milhões se referem a suínos de corte, R$ 310 milhões oriundos de aves de corte, R$ 200 milhões através de leitões para recria, R$ 167 milhões através da soja (1ª safra), R$ 124 milhões contabilizados através do leite, R$ 119 milhões em silagem de milho e R$ 86 milhões através do milho (2ª safra). O restante é referente à produção de frutas, verduras, legumes, venda de outros animais, entre outros.

O município rondonense fica somente atrás de Toledo (R$ 3.497.883.392,36), Cascavel (R$ 2.278.420.131,21), Castro (R$ 2.265.677.837,96) e Guarapuava (R$ 1.606.028.851,14), entre os 399 municípios paranaenses.

 Conforme o prefeito Marcio Rauber, este resultado é fruto de um agronegócio forte e diversificado, feito por agricultores que trabalham diariamente para melhorar a renda familiar e produzir sempre mais.

“Os produtores rurais são incansáveis batalhadores. Temos que agradecê-los pela dedicação e pelo trabalho. O poder público também tem sua parcela de contribuição.

Oferecemos benefícios através de programas de incentivos de melhoramento genético, terraplanagens para a construção de aviários, chiqueirões, entre outros, por meio da Secretaria de Agricultura e Política Ambiental.

O trabalho também consiste em oferecer condições adequadas para a o escoamento da produção, com a constante manutenção das estadas, através da Secretaria de Viação e Serviços Públicos, e com um grande programa de pavimentação com pedras irregulares e asfalto, que já beneficiou quilômetros de vias no interior.

Marechal Rondon está de parabéns pelos resultados alcançados, em termos de produtividade e produção global”, mencionou o mandatário municipal.

O secretário de Agricultura e Política Ambiental, Adriano Backes, mencionou que as propriedades rurais se tornaram verdadeiras indústrias de alimentos.

“Por orientação do prefeito Marcio Rauber, temos concentrado nossas ações no apoio aos produtores rurais, responsáveis por grande parte da geração de divisas no município.

Peixes, aves, suínos, leite, grãos, gado de corte, entre outras atividades, compõem a diversificada linha do agronegócio rondonense.

Grande parte dos produtores investe em mais de duas atividades. Tecnologias de ponta são empregadas, o que garante uma produção cada vez maior. Parabenizamos a todos. É um resultado expressivo que pode crescer ainda mais”, destacou Backes.

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Agricultura

IDR-Paraná orienta sobre formas para controlar formigas cortadeiras na agricultura

Noroeste é a região mais afetada. Em Umuarama há Unidade de Referência onde os agricultores podem conhecer desde as espécies de formiga, características dos formigueiros, até as práticas para eliminá-los. Ter informações sobre a praga é a primeira providência.

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Foto: IDR-PARANÁ

Na região Noroeste do Paraná, a formiga cortadeira – a saúva – já é considerada uma praga de difícil controle. Ela aparece na maioria das propriedades, causando prejuízos para diversas culturas. Para auxiliar no combate, os extensionistas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná|) prestam orientações a todos os produtores interessados em fazer o manejo adequado.

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Os especialistas reforçam que se por um lado é impossível acabar com as elas, esse manejo torna viável o convívio com as saúvas. Informação e técnicas apropriadas são fundamentais para lidar com o problema. O manejo de formigas cortadeiras é obrigatório no Paraná, conforme lei estadual de 1995.

No município de Umuarama, por exemplo, o IDR-Paraná mantém uma Unidade de Referência onde os agricultores da região podem conhecer desde as espécies de formiga, características dos formigueiros, até as práticas para eliminá-los.

O extensionista José Cosme de Lima explica que para estabelecer um convívio com as formigas é preciso, primeiramente, ter informações. “É necessário conhecer a espécie, saúva ou quenquén, seus hábitos e formas de combate”, ressaltou.

Ele destaca que o prejuízo não é pequeno. “Nas áreas de pastagem esses insetos competem com os animais por alimento. Um formigueiro, de um a seis anos, pode consumir de três a sete quilos de forragem por dia. Um ninho adulto da Atta capiguara, a saúva-parda, pode consumir até 50% das pastagens de uma área”, alertou Lima.

O dano se estende também a áreas de lavoura. Segundo o extensionista, nos cultivos de cana a perda causada pelas formigas pode chegar a 3,2 toneladas de folha por hectare. Além disso, nas áreas com eucalipto três ataques sucessivos podem levar uma planta à morte. “A saúva desfolha o eucalipto e a planta não se recupera, não tem como fazer a fotossíntese”, esclareceu.

ORIENTAÇÕES – Por essas e outras razões, Lima afirma que todo produtor deve iniciar o combate da formiga cortadeira tão logo observar o surgimento dos insetos na propriedade. Conhecer a espécie e seus hábitos é importante para escolher a melhor época e método de controle. Ele explica que de maio até julho, época de temperaturas mais amenas, as formigas ficam mais ativas na superfície do solo em busca de alimento. Nesse período é indicado o uso de iscas.

Já no verão, sob altas temperaturas, elas se recolhem para o interior do formigueiro, o que vai exigir que o produtor faça o controle nos horários de temperaturas amenas.

Mas além de conhecer a espécie, o extensionista orienta que o produtor descubra também o tamanho dos formigueiros das saúvas. “Um formigueiro é considerado pequeno quando tem até dois metros quadrados. O médio pode chegar a 20 metros quadrados. Acima desse tamanho é considerado um formigueiro grande. Isso é importante para definir o melhor método de controle”, ressaltou.

O tamanho é definido multiplicando-se o maior comprimento pela maior largura da área de terra solta do formigueiro (murundum). Ele lembra que há uma única exceção nesta regra. “Quando se tratar da saúva parda (Atta capiguara), deve-se incluir também no cálculo o murundum, as rosetas e os discos existentes ao redor do monte de terra”, disse.

CONTROLE QUÍMICO – O controle com pó químico é indicado para ninhos com até dois metros quadrados, Acima disso, recomenda-se a utilização de iscas. “Elas devem ter a granulometria adequada, que vai possibilitar que as formigas manipulem o material. Além disso, têm que ser resistentes à umidade e com aroma atrativo”, ensinou o extensionista.

O produtor deve seguir a dosagem prescrita no receituário e na embalagem do produto. Os técnicos recomendam que no caso de sauveiros adultos, com murunduns com altura igual ou superior a 0,8 metros, a dose seja aumentada em pelo menos 20%.

As iscas não devem ser aplicadas em época de chuvas, pois a umidade destrói os grânulos e elas perdem a capacidade de atração sobre as saúvas. Temperaturas elevadas ou muito baixas também alteram a eficiência do método de controle.

O que se verifica é que, no verão, as iscas são mais eficientes quando utilizadas no fim de tarde. O material deve ser distribuído nas horas em que as cortadeiras estão trabalhando, na maioria das vezes quando a temperatura é mais amena. E o produtor jamais pode tocar as iscas.

Tatus, pássaros, aranhas, lagartos e tamanduás são algumas espécies que predam formigas. Lima recomenda que ao escolher métodos para controle, use produtos que não comprometam a fauna local.

“O agricultor também pode usar o pó químico, mas deve ficar atento para a calibração do equipamento de aplicação, pois além de seguir a recomendação do produto, ele deve colocar o cano do aplicador diretamente no olheiro de alimentação do formigueiro. Depois é só bombar em número de vezes que corresponda à dose recomendada pelo fabricante do produto”, informou o extensionista.

PRÁTICAS DE MANEJO –Os produtos líquidos para controlar os formigueiros devem ser aplicados com jatos dirigidos nos olheiros de alimentação. “Deve-se aplicar ao menos 50 ml de calda por olheiro. Mas o uso de caldas deve respeitar as culturas recomendadas, assim como uso de produtos registrados para o estado do Paraná”, disse.

A dosagem vai depender do tamanho do sauveiro. Alguns produtos químicos podem ser aplicados na forma de gotículas, formando uma névoa que é introduzida no formigueiro – é a termonebulização.

Também existem métodos culturais que podem controlar a saúva, como as práticas de revolvimento do solo, principalmente a aração e a gradagem. Essa prática é indicada apenas para sauveiros novos. Lima explicou ainda que a saúva-limão, por exemplo, ataca plantas de folha larga.

“Colocar plantas como a braquiária em uma área com essa espécie de formiga pode ser um método natural de controle dessa praga”, observou. Ele lembra também que o combate às formigas deve ser feito sempre em conjunto com vizinhos, já que elas não respeitam cercas.

Por/ AEN.

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