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Assédio

Homem é flagrado fotografando partes íntimas de mulher em Toledo

Ao ser abordado ele apagou as fotos

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Um homem foi encaminhado à delegacia, na tarde deste domingo (02), após fotografar as partes íntimas de uma mulher em um mercado localizado no jardim Porto Alegre, em Toledo. 

Segundo a vítima, ela estaria fazendo compras quando percebeu que um homem estava escondido atrás de uma gôndola de chocolates fotografando suas partes íntimas. Ao perceber o ato, ela informou o gerente do estabelecimento, que ao se aproximar indagou o suspeito e o presenciou apagando as fotos tiradas. 

A Polícia Militar foi acionada ao local e encaminhou os envolvidos à delegacia para confecção de boletim de ocorrência. 

Por Catve

Assédio

Cliente é preso depois de assediar dona de salão de beleza em Cascavel

Ele ofereceu R$ 500,00 em troca de a comerciante deixar ele a tocasse e ainda tentou agarrar a mulher a força.

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Um homem de 31 anos foi preso acusado de assediar a dona de salão de beleza no bairro Santa Cruz em Cascavel, no Oeste do Paraná, na manhã desta terça-feira (16).

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Ele ofereceu R$ 500,00 em troca de a comerciante deixar ele a tocasse e ainda tentou agarrar a mulher a força.

Conforme a ocorrência registrada pela Polícia Militar (PM), a mulher relatou que estava no estabelecimento que é unissex quando o homem pediu para fazer a sobrancelha. Durante o atendimento ele ofereceu o dinheiro para que ela deixasse que ele “chupasse seus seios”.  

Depois disso ao receber não como resposta, ele tentou agarrar a vítima a força, momento ela conseguiu fugir e sair do estabelecimento.

A vítima gritou por socorro, quando trabalhadores que estavam em uma obra próxima conseguiram deter o cliente até a chegada da Polícia Militar.

Diante das informações o suspeito foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil onde será feito o flagrante.

Fonte: Portal Nova Santa Rosa

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Assédio

Presidente da Caixa entrega carta de demissão a Bolsonaro, mas nega acusações de assédio sexual

Alvo de denúncias de assédio sexual, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, entregou nesta quarta-feira (29) ao presidente Jair Bolsonaro uma carta de demissão.

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Alvo de denúncias de assédio sexual, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, entregou nesta quarta-feira (29) ao presidente Jair Bolsonaro uma carta de demissão (leia a íntegra ao final desta reportagem).

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No final da tarde, uma edição extra do “Diário Oficial da União” registrou decreto de Bolsonaro com a exoneração “a pedido” de Guimarães e nomeação para o lugar dele da secretária de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques.

Na carta, Guimarães nega as acusações de várias funcionárias da Caixa que apontaram situações de assédio. O caso é investigado pelo Ministério Público Federal. O Ministério Público do Trabalho também vai apurar. Segundo apurou o blog de Ana Flor, a cúpula da Caixa tinha conhecimento das denúncias, mas acobertou.

Presidente da Caixa é acusado de assédio sexual por cinco funcionárias

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Presidente da Caixa é acusado de assédio sexual por cinco funcionárias

“As acusações noticiadas não são verdadeiras! Repito: as acusações não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional e nem pessoal. Tenho a plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta”, escreveu Pedro Guimarães.

Na carta, o presidente da Caixa se diz alvo de “rancor político em um ano eleitoral”. Segundo ele, o objetivo da demissão é “não prejudicar a instituição ou o governo”.

“Não posso prejudicar a instituição ou o governo sendo um alvo para o rancor político em um ano eleitoral. Se foi o propósito de colaborar que me fez aceitar o honroso desafio de presidir com integridade absoluta a CAIXA, é com o mesmo propósito de colaboração que tenho de me afastar neste momento para não esmorecer o acervo de realizações que não pertence a mim pessoalmente, pertence a toda a equipe que valorosamente pertence à CAIXA e também ao apoio de todos as horas que sempre recebi do Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro”, escreveu.

Ele se disse atingido pelas acusações antes de poder apresentar argumentos para se defender. “É uma situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade”, afirmou.

Pedro Guimarães estava no cargo desde o início do governo. Ele é considerado um dos principais colaboradores de Bolsonaro e fez várias aparições durante as transmissões ao vivo semanais que o presidente faz por redes sociais.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e o presidente Jair Bolsonaro em imagem de maio de 2019 — Foto:  Isac Nóbrega/PR

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e o presidente Jair Bolsonaro em imagem de maio de 2019 — Foto: Isac Nóbrega/PR

Pela manhã, em discurso durante um evento do banco registrado em vídeo divulgado pela rádio CBN em uma rede social, Guimarães, sem se referir diretamente às acusações, disse que tem a vida “pautada pela ética”.

“Eu quero agradecer a presença de todos vocês, a minha esposa. Acho que de uma maneira muito clara… São quase 20 anos juntos, dois filhos, uma vida inteira pautada pela ética”, afirmou.

Ao site Metrópoles, o primeiro a divulgar o caso, a Caixa informou não ter conhecimento das denúncias apresentadas e disse adotar “medidas de eliminação de condutas relacionadas a qualquer tipo de assédio”.

Quem é Pedro Guimarães, acusado de assédio sexual na Caixa

Quem é Pedro Guimarães, acusado de assédio sexual na Caixa

Íntegra da carta

Leia abaixo a íntegra da carta de demissão que o presidente da Caixa Econômica Federal entregou nesta quarta-feira (29) ao presidente Jair Bolsonaro.

À população brasileira e, em especial, aos colaboradores e clientes da CAIXA:

A partir de uma avalanche de notícias e informações equivocadas, minha esposa, meus dois filhos, meu casamento de 18 anos e eu fomos atingidos por diversas acusações feitas antes que se possa contrapor um mínimo de argumentos de defesa. É uma situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade.

Foi indicada a existência de um inquérito sigiloso instaurado no Ministério Público Federal, objetivando apurar denúncias de casos de assédio sexual, no qual eu seria supostamente investigado. Diante do conteúdo das acusações pessoais, graves e que atingem diretamente a minha imagem, além da de minha família, venho a público me manifestar.

Ao longo dos últimos anos, desde a assunção da Presidência da CAIXA, tenho me dedicado ao desenvolvimento de um trabalho de gestão que prima pela garantia da igualdade de gêneros, tendo como um de seus principais pilares o reconhecimento da relevância da liderança feminina em todos os níveis da empresa, buscando o desenvolvimento de relações respeitosas no ambiente de trabalho e por meio de meritocracia.

Como resultados diretos, além das muitas premiações recebidas, a CAIXA foi certificada na 6ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), além também de ter recebido o selo de Melhor Empresa para Trabalhar em 2021 – Great Place To Work®️, por exigir de seus agentes e colaboradores, em todos os níveis, a observância dos pilares Credibilidade, Respeito, Imparcialidade e Orgulho.

Essas são apenas algumas das importantes conquistas realizadas nesse trabalho, sempre pautado pela visão do respeito, da igualdade, da regularidade e da meritocracia, buscando oferecer o melhor resultado para a sociedade brasileira em todas as nossas atividades.

Na atuação como Presidente da CAIXA, sempre me empenhei no combate a toda forma de assédio, repelindo toda e qualquer forma de violência, em quaisquer de suas possíveis configurações. A ascensão profissional sempre decorre, em minha forma de ver, da capacidade e do merecimento, e nunca como qualquer possibilidade de troca de favores ou de pagamento por qualquer vantagem que possa ser oferecida.

As acusações noticiadas não são verdadeiras! Repito: as acusações não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional e nem pessoal. Tenho a plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta.

Todavia, não posso prejudicar a instituição ou o governo sendo um alvo para o rancor político em um ano eleitoral. Se foi o propósito de colaborar que me fez aceitar o honroso desafio de presidir com integridade absoluta a CAIXA, é com o mesmo propósito de colaboração que tenho de me afastar neste momento para não esmorecer o acervo de realizações que não pertence a mim pessoalmente, pertence a toda a equipe que valorosamente pertence à CAIXA e também ao apoio de todos as horas que sempre recebi do Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro.

Junto-me à minha família para me defender das perversidades lançadas contra mim, com o coração tranquilo daqueles que não temem o que não fizeram.

Por fim, registro a minha confiança de que a verdade prevalecerá.

Pedro Guimarães

Por: G1

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Assédio

10 Maneiras De Ensinar A Criança A Se Defender De Abusadores

Qualquer tipo de abuso é crime, DENUNCIE!!!

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Quem cresceu ouvindo a história de Chapeuzinho Vermelho, compreendeu o recado: menina, vá pelas sombras; usa essa capa pra esconder seu corpo e esse capote pra esconder seu rosto; não fale com estranhos; ande de cabeça baixa; não deixe o lobo mau perceber que você carrega um doce, porque se não, por causa do doce, ele vai comer você.

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Uma dialética empírica social de que a culpa é da vítima e não do abusador. Mas o grito que ainda não saiu da garganta social é: não existe impulso sexual incontrolável e a culpa nunca é da vítima.

O abuso sexual na infância é como atingir uma mosca com uma bala canhão. Um infortúnio tão grande que pode desencadear sérios quadros de transtornos mentais na adolescência, vários distúrbios emocionais e de comportamentos e coloca a pessoa em risco iminente de suicídio.  Segundo a Organização Mundial de Saúde o índice de suicídio entre crianças é dos 5 aos 12 anos. Crianças fugindo de seus abusadores.

Este artigo foi produzido para ajudar os pais, mas ele não os coloca numa posição de isentos. Muito pelo contrário, você que está lendo este artigo, pode nos ajudar a responder a seguinte questão: Podemos ajudar os pais a ensinarem os seus filhos a se protegerem do abusador sexual quando este é um estranho ou uma pessoa que não seja o pai e a mãe. Mas quem ensinará as crianças se protegerem também de seus próprios pais?

Pai e mãe são presos por gravar estupro dos próprios filhos: material era trocado na internet

A Polícia Federal prendeu na quinta-feira (19/09/2019), em Iguape e Cajati, no Vale do Ribeira, em São Paulo, duas mulheres acusadas de participarem de uma série de estupros e torturas contra duas crianças, uma de 5 anos e uma de 12 anos. Os atos eram filmados e distribuídos em fóruns da deep webnome dado para uma zona da internet que não pode ser detectada facilmente pelas tradicionais ferramentas de busca.

As prisões fazem parte da segunda fase da Operação Pedomom, que começou em maio deste ano e prendeu um homem em Iguape. A investigação partiu de um comunicado da Interpol sobre a detenção de um casal de ucranianos que produzia e distribuía arquivos contendo imagens de abuso sexual infantil naquele país.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, o brasileiro identificado tentou destruir seu laptop e celulares, sem sucesso. Os dispositivos foram levados à análise do Setor Técnico-Científico da PF, que identificou um grande volume de arquivos contendo cenas de abuso sexual praticados por ele em companhia das duas mulheres detidas nesta quinta. As duas crianças que aparecem nas gravações são a filha do homem e o filho de uma das mulheres.

“Há registro da ocorrência de mais de 30 estupros, além de imagens de tortura praticada contra uma das crianças. No caso de uma das agressoras, foi possível individualizar aproximadamente 20 atos de abuso sexual praticados contra o próprio filho. Os estupros eram filmados pelos agressores, que posteriormente os trocavam em fóruns da Deepweb dedicados especificamente a abusos sexuais praticados por pais e mães”, informa a PF por meio de nota.

O crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão. Já o estupro de vulneráveis prevê de 8 a 15 anos de prisão. A primeira fase da operação não foi divulgada à imprensa para não prejudicar a identificação de outros envolvidos.

Apenas 10% dos abusadores são desconhecidos da família

Pesquisas conduzidas pelo Centro de Controle de Doenças (Centers for Disease Control/CDC) estimou que aproximadamente 1 em cada 6 garotos e 1 em cada 4 garotas são abusados sexualmente antes dos 18 anos. Quer ouvir algo ainda mais assustador? De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (US Department of Justice) apenas 10% dos abusadores eram desconhecidos da família. 23% eram outras crianças maiores e, pasmem, os pais, os avós, os tios e os padrastos estão no ranking das pesquisas. 

Essas estatísticas não surpreendem, já que na prática, sempre encontramos crianças que foram vítimas de abuso sexual. Muitos delas têm menos de 5 anos, quase todas conhecem o seu agressor.

Educação sexual não ensina a criança a fazer sexo, lhe ensina a se defender quem quer fazer sexo com ela

Nós temos que encarar o fato de que não podemos proteger nossos crianças de quebrarem ossos, de se machucarem ou cometerem erros, nem podemos evitar que estejam sob risco de sofrerem abusos. Assim como nós permitimos que eles subam na bicicleta mesmo que eles possam cair e se machucar – temos que permitir que eles saiam e interajam com as pessoas ao redor. Mas assim como o capacete para andar de bicicleta, nós podemos armar nossas crianças com conhecimentos que podem mantê-las seguras do abuso sexual.

Converse com as crianças que você conhece sobre o que é abuso sexual.  Nunca é cedo demais. Não precisa ser uma conversa assustadora. Você pode criar uma historia, uma fábula, uma canção… Algo com a linguagem adequada para cada idade. 

Confira as 10 coisas mais importantes para se falar

1. Fale sobre partes do corpo

Nomeie as partes do corpo e fale sobre elas usando nomes próprios, ou pelo menos ensine a criança as palavras reais de suas partes do corpo. Eu não posso dizer-lhe quantas crianças com quem eu trabalhei que chamaram sua vagina de “fofinha” e outros nomes diferentes. Se uma criança precisa fazer uma revelação de abuso – isso pode tornar sua história confusa. Lembra do filme “Um tira no jardim de infância”? – na escolinha havia um garoto de 5 anos que dizia: “meninos têm pênis e meninas têm vagina”. O nosso corpo é a nossa parte mais real e precisa ser respeitado e tratado com realidade e não fantasia. 

2. Ensine que as partes do corpo são íntimas

Diga a criança que as partes íntimas do seu corpo são chamadas de íntimas porque não são para que todos vejam. Explique que a mamãe e o papai podem até vê-los nus enquanto lhes auxiliam no banho e/ou na troca de roupa, mas nem o papai e nem a mamãe podem “fazer carícias ou cócegas” em suas partes íntimas. E esta regra continua para as as pessoas que não vivem com ela na mesma casa. Os adultos e os coleguinhas só devem vê-los vestidos. Explique ainda que o médico dela pode vê-la sem suas roupas, porque a pessoa responsável por ela estará lá com ela. E o médico somente faz isso para ver como está a sua saúde. Diga que ela é a gerente e dona do seu corpos. Crianças adoram quando lhes delegam “o poder de dizer não”.  

3. Ensine os limites do corpo

Diga a criança que não permita que ninguém toque em suas partes íntimas e que nenhuma pessoa pode lhe pedir que também lhe toque as suas partes privadas. O abuso sexual algumas vezes começa pedindo a criança para tocar nele ou em outra criança. Alerte a criança para todas as artimanhas do abusador: “eu tenho um lindo cachorrinho, você quer tocá-lo? Vamos lá em casa para vê-lo?”; “Eu lhe dou muitos doces se você beijar aqui…” 

4. Fale para a criança que os segredos são ruins

A maioria dos abusadores dizem a criança para manter o abuso em segredo. Isso pode ser feito de uma maneira amigável, como “Eu adoro brincar com você, mas se contar a outra pessoa sobre o que fazemos, não vão me deixar voltar aqui” ou como uma ameaça – “Este é o nosso segredo. Se você contar a alguém, vou dizer que a ideia foi sua e você vai ter um grande problema”; “Sua mãe pode morrer atropelada se você contar o nosso segredo”. Diga a criança que não importa o que alguém lhe fale, segredos sobre tocar em partes do corpo são ruins. Deixe a criança saber que ele deve sempre lhe contar se alguém está tentando fazê-la manter segredos. Diga-lhe que você jamais ficará zangado com ela se ela lhe contar e jamais achará que ela teve culpa. 

5. Diga a criança que ninguém deve fotografar suas partes íntimas

Esta é uma atitude muitas vezes não percebida pelos pais. Há muitas pessoas doentes, pedófilos que amam fotografar e negociar retratos de crianças nuas online. Esta é uma epidemia e coloca o seu filho em perigo. Se você falar somente sobre a segurança do corpo pode estar faltando um fator de risco. Explique a criança que ninguém deve jamais tirar fotos suas, seja como for, nuas ou não, a criança deve sempre pedir autorização aos seus responsáveis. Por isso ensine-a a dizer: “você não tem autorização para tirar uma foto minha”.

6. Ensine a criança como sair de situações assustadoras ou desconfortáveis

Algumas crianças não se sentem à vontade para dizer “Não” às pessoas – especialmente aos mais velhos ou adultos. Ajude-as a dar desculpas para sair de situações desconfortáveis. Fale para ela que se alguém quiser ver ou tocar em suas partes íntimas ele pode responder, por exemplo, que precisa ir ao banheiro e depois sair correndo.  

7. Crie uma palavra “código” para a criança usar quando se sentir insegura ou com medo

Conforme as crianças crescem, podemos trabalhar com uma palavra “código” que elas podem usar quando se sentirem inseguras. Isso pode ser usado em casa, quando há convidados, no playground ou mesmo quando vão dormir da casa de amigos. Lembra quando eu sugeri para criarem uma história, uma fábula, uma canção…? Então, dentro dessa história que você criar, pode existir um par de amigos que tem uma palavra secreta para os momentos de perigo. A criança achará isso o máximo e confiará sempre em seu amigo das horas de perigo. 

8. Diga a criança que ela nunca vai se dar mal lhe contando segredos do corpo

As crianças muitas vezes me dizem que não contaram nada aos seus pais porque pensaram que iriam ter problemas. Isso é muitas vezes reiterado pelo autor do abuso. Diga a criança que não importa o que aconteça – quando contarem qualquer coisa sobre a segurança do corpo ou os segredos do corpo, JAMAIS serão punidas ou criticadas.  E, por favor, cumpra isso. Já vi pais prometerem não agredir o filho se este lhe contar a verdade, mas ao saberem da verdade ficam furiosos e agridem o filho, físico e verbalmente. 

9. Fale para a criança que um toque no corpo pode fazer cócegas ou parecer legal, mas isso é desrespeito 

Muitos pais e livros falam sobre “toque bom – toque ruim” – diferenciando toques cócegas e/ou carícias dos que fazem a criança se sentir mal. Tente ficar longe dessas frases, pois isso pode confundir uma criança que, por exemplo, sente “cócegas” em suas partes íntimas. Eu prefiro o termo “toque secreto”. Esta é uma descrição mais precisa do que pode acontecer. Em suas partes íntimas só ela mesma pode tocar enquanto se higieniza. 

10. Diga que mesmo que ela conheça a pessoa ou mesmo que seja outra criança – as regras são as mesmas

Este é um importante ponto para discutir com a criança. Quando você pergunta a uma criança o que é um “cara mau” ela provavelmente vai descrever um personagem vilão de seus desenhos favoritos. Certifique-se de mencionar a criança que ninguém pode tocar suas partes íntimas. Você pode dizer algo como: “Ninguém deve tocar suas partes íntimas. Se você ainda não sabe lavar suas partes íntimas sozinha, pode aprender tentando todos os dias. Mas, nem amigos, nem tias ou tios, professores, treinadores ou mesmo o papai e a mamãe podem lhe tocar – ninguém. Mesmo se você gosta deles ou pensa que estejam no comando, eles ainda não devem tocar suas partes íntimas”.

Não sejamos ingênuos em acreditar que essas instruções impedirão absolutamente o abuso sexual, mas as crianças correm um risco muito maior sem elas. O conhecimento é uma força poderosa para o abuso sexual na infância – especialmente com crianças pequenas que são alvo mais fácil devido à sua inocência e ignorância nesta área. Tenha essas conversas frequentemente. Uma vez não é suficiente. Este é um tópico que deve ser revisitado sempre, sempre.

O objetivo deste artigo é sugerir o debate e a reflexão acerca do abuso sexual na infância e adolescência, e com isso, tentar evitar experiências terríveis e traumáticas. Compartilhe estas informações com aqueles que você ama e se importa. Espalhe a mensagem da segurança do corpo!

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Assédio

Tio é suspeito de tentar ocultar assédio sexual contra duas sobrinhas em Diamante do Oeste

O suspeito, segundo a denúncia, já havia molestado a outra filha do casal, de 11 anos de idade

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Nesta quarta-feira (19), por volta das 19h30, o Conselho Tutelar compareceu até o Destacamento da Polícia Militar de Diamante do Oeste onde os servidores informaram que receberam uma denúncia feita pelo Conselho Tutelar de Vera Cruz do Oeste, onde através de um áudio, um homem relatava que estaria pagando em dinheiro sua sobrinha e que já havia dado um aparelho celular ao seu esposo, para que a família não denunciasse o seu assédio contra a filha do casal de apenas 8 anos de idade.

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O suspeito, segundo a denúncia, já havia molestado a outra filha do casal, de 11 anos de idade, que reside em Diamante do Oeste. A mãe das meninas foi ouvida pela Polícia Militar de Céu Azul. Os policiais se deslocaram até a residência da avó da menina de 11 anos, onde a criança ficou na responsabilidade do Conselho Tutelar e o casal acompanhou a equipe policial para a confecção do boletim.

Segundo informações da avó, a mais ou menos dois meses seu irmão veio até sua casa para fazer o conserto de um encanamento e notou que durante a noite sua neta ficava perambulando pela casa durante a madrugada.

No outro dia, a avó perguntou para a menina o que havia ocorrido, sendo que sua neta relatou que seu tio havia passado as mãos em suas partes íntimas e que no momento em que sua avó levantou para conferir o que estava acontecendo, o homem voltava correndo para a cama e fingia estar dormindo.

Quando a família soube o que estava acontecendo, mandou o suspeito ir embora e não retornar mais em sua casa. Sobre a segunda neta de apenas oito anos de idade que reside em Céu Azul, a família relatou a polícia desconfiar que o tio à molestava, pois o homem presenteava a criança com frequência, mas a menina sempre relatava a família que nunca havia ocorrido assédio e que seria apenas amor de tio.

Fonte: Costa Oeste News

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