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Saúde

Aplicativo alimentado por tosses pode ajudar na detecção da covid-19

Desde o início da pandemia, o fundador da organização e engenheiro de software (programa de computador) do Vale do Silício, Amil Khanzada, percebeu, junto com pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos

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Precisão atinge entre 80% a 85%; testes já foram iniciados no Brasil

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A organização internacional sem fins lucrativos Virufy desenvolveu um aplicativo em algoritmo de inteligência artificial (IA) para a detecção da covid-19, cuja precisão atinge entre 80% a 85%, e deu início a testes clínicos no Brasil, no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville, em Santa Catarina. A organização já está em negociações com outros hospitais das regiões Sudeste, Norte e Nordeste para ampliação de testes clínicos, incluindo vários hospitais universitários e redes privadas de saúde.

A gerente da Virufy, Soraya Cavalcanti, disse à Agência Brasil que o objetivo é expandir o máximo de parcerias possíveis. “Quanto mais regiões, melhor, porque permite ao algoritmo identificar as diversas variações em sons da tosse e das pessoas das diversas regiões. O nosso objetivo é expandir as parcerias com hospitais para que essa pesquisa clínica possa auxiliar no aperfeiçoamento do aplicativo em IA para gerar resultados mais precisos”, afirmou.

Desde o início da pandemia, o fundador da organização e engenheiro de software (programa de computador) do Vale do Silício, Amil Khanzada, percebeu, junto com pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que havia um padrão no som da tosse de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Eles se dedicaram, então, a desenvolver novas tecnologias para detecção da doença e chegaram a esse aplicativo para smartphone.

Probabilidade

Os pesquisadores da organização concluíram que, por meio desse algoritmo de machine learning (aprendizado de máquina, um método de análise de dados que automatiza a construção de modelos analíticos), esse padrão poderia ser destacado de tal forma que, alimentando o algoritmo com vários tipos de tosse, ele poderia detectar a probabilidade de a pessoa possuir covid-19 ou não, a partir do registro de sua tosse, explicou Soraya. “Como a empresa não tem fins lucrativos, a ideia é disponibilizar esse aplicativo de forma gratuita, para facilitar na detecção (da doença) por meio somente do som da tosse”, explicou.

Já foram realizados testes com milhares de tosses de pessoas da América Latina, Europa e Ásia para distinguir entre sons aqueles que o SARS-CoV-2 – vírus causador da covid-19 – provoca na tosse, para apontar entre positivo e negativo, com cerca de 80% a 85% de precisão. 

Soraya esclareceu que esses são números atuais, de acordo com a quantidade de tosses doadas para que o algoritmo trabalhe. “Quanto mais tosses forem doadas, mais a gente assina a probabilidade de acerto desse algoritmo. A tendência é que, com a expansão dessa testagem clínica, esse número suba e, aí, a assertividade dele fique cada vez maior”.

Estudo clínico

A meta é expandir os testes no Brasil em parcerias clínicas para fechar em dois ou três meses o estudo clínico de aprovação do algoritmo, para poder trabalhar para o uso do aplicativo pela população. Essa é a expectativa para o Brasil. 

“A gente está na fase de coleta de tosses para afinar o algoritmo”, reforçou Soraya. “Quando ele estiver em uma porcentagem mais afinada, conseguiremos lançar o aplicativo para ser utilizado de forma gratuita e auxiliar no pré-diagnóstico. A gente o considera como uma ferramenta de auxílio ao diagnóstico da covid-19. A ideia do aplicativo é auxiliar a entender a probabilidade do contágio”, explicou. 

Se o resultado indicar uma probabilidade alta, isso já leva o indivíduo a entrar em isolamento e procurar uma unidade de saúde. Se a probabilidade for baixa, a indicação é que ele continue monitorando os sintomas e faça a testagem outras vezes.

A equipe da Virufy é composta por mais de 50 pesquisadores estrangeiros de 25 universidades e 20 países, entre os quais Inglaterra, Japão, Estados Unidos, Argentina, Brasil, Colômbia, México e Peru, e por especialistas médicos, técnicos e jurídicos de instituições como Stanford, Google e Princeton.

Duas partes

No Brasil, o projeto está dividido em duas partes. Uma é a coleta de tosses de pessoas que apresentem sintomas semelhantes aos da covid-19 através do site. Segundo o coordenador responsável pelos testes clínicos, Diego Carvalho, especialista em fisiologia, o vírus traz alterações no pulmão, garganta e nas vias respiratórias superiores que alteram a tosse e a fala. Essas são alterações sutis que o ouvido humano não capta. Somente mecanismos de inteligência artificial conseguem perceber. As gravações servirão para treinar o algoritmo para padrões brasileiros.

Com o algoritmo treinado, a segunda parte do projeto consiste em aplicá-lo numa pesquisa com pacientes reais que apresentarem covid positiva e negativa. “Quando um paciente for ao Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville, para fazer o [exame de] PCR, será convidado a participar da pesquisa e tossir num celular. Coletaremos esses dados de exames PCR e tosse e cruzaremos os dados”, relatou o médico.

A expectativa é conseguir dois mil pacientes em um mês para compor a pesquisa. A ideia é chegar a um índice de precisão acima de 85%, parecido com os testes de antígenos encontrados em farmácias para detectar covid -19. 

“É uma ferramenta importante de detecção precoce, mais barata para aplicar em larga escala e a intenção da Virufy é fornecer de graça para a população”, sustentou Diego Carvalho. Embora o aplicativo não substitua os testes de diagnóstico de nível hospitalar e deva ser usado junto com os sintomas e verificações de temperatura, a detecção precoce e imediata pode incentivar a quarentena voluntária daqueles que ainda não foram vacinados, principalmente em países em que a vacinação caminha lentamente.

O gerente de Extensão da Comunidade da Virufy para o Brasil, Matheus Galiza, destacou que leva apenas dois minutos para uma pessoa que tenha sintomas semelhantes aos da covid-19 ou que tenha recentemente testado positivo para o vírus, doar sua tosse, por meio de um smartphone ou computador. Recomendou que qualquer brasileiro que tenha sintomas semelhantes doe uma tosse por meio de um smartphone ou computador. “Ao fazer isso, você estará ajudando diretamente a acabar com a pandemia”, finalizou.

Edição: Kleber Sampaio

Paraná

Escolas estaduais e municipais do Paraná já estão participando da nova força-tarefa de vacinação

Teve início nesta segunda-feira (05) a força-tarefa de imunização nas escolas das redes de ensino estadual e municipais do Paraná, que tem por objetivo ampliar a cobertura vacinal entre os estudantes em todo o Estado.

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Teve início nesta segunda-feira (05) a força-tarefa de imunização nas escolas das redes de ensino estadual e municipais do Paraná, que tem por objetivo ampliar a cobertura vacinal entre os estudantes em todo o Estado. A campanha, que se estenderá até o dia 16 de agosto, é resultado da parceria entre as secretarias estaduais da Educação e da Saúde, além das secretarias municipais. A meta é imunizar crianças, adolescentes e jovens matriculados nas 3.276 instituições de ensino (incluindo creches e berçários) em todas as 399 cidades.

O Colégio Estadual Cívico Militar Professora Luiza Ross, localizado no bairro Boqueirão em Curitiba, já iniciou a aplicação das vacinas. A escola atende aproximadamente mil alunos e, na tarde desta segunda-feira, contou com o apoio da equipe da Secretaria da Saúde de Curitiba para iniciar a cobertura vacinal dos estudantes.

Matheus Martins, aluno do sétimo ano, foi um dos primeiros a receber o imunizantes. “Saí de casa já preparado, com o termo assinado e consciente de que, hoje, teríamos um intervalo diferente dos de todos os dias”, brincou o estudante que, graças à ação, volta para casa imunizado contra a gripe”, disse.

Para Maria Helena Borges, mãe do jovem, a iniciativa foi providencial. “Infelizmente, por conta da correria da rotina, não tive a oportunidade de levá-lo para se vacinar no posto de saúde. Com esta segunda chance, fico tranquila sabendo que hoje meu filho está protegido”, afirmou.

Com foco na vacina contra a influenza, a ação será realizada dentro das instituições de ensino, sendo a aplicação das vacinas condicionada à assinatura de termo de consentimento por parte dos pais ou responsáveis pelos alunos.

Além da imunização contra a gripe, os estudantes também terão a oportunidade de atualizar outros imunizantes essenciais, como a pentavalente, pneumocócica 10, poliomielite e HPV, cuja aplicação será considerada a partir da verificação da carteirinha vacinal dos estudantes e poderá variar de acordo com a disponibilidade nas instituições de ensino, a depender da estratégia de distribuição adotada pela Sesa.

De acordo com o secretário da Educação, Roni Miranda, os pais receberão os documentos das escolas em que seus filhos estão matriculados, que deverá ser assinado indicando a concordância ou não com a aplicação em seus filhos. “Após a assinatura, o documento deverá ser devolvido à escola pelo estudante. Em caso de aprovação o aluno deverá levar também a carteira de vacinação”, disse. “Os pais que quiserem podem acompanhar seus filhos durante o processo. Na rede estadual, será a maior campanha da história”.

A força-tarefa faz parte da campanha de vacinação “Proteja seu filho em cada fase da vida – Manter a caderneta de vacinação atualizada é garantia de saúde para a vida toda”. “O objetivo da iniciativa é ampliar a cobertura vacinal no Estado, evitando que doenças já erradicadas voltem à circulação. A ação representa mais um passo rumo à meta, considerada ideal pelo Ministério da Saúde, que é de imunizar entre 90% do grupo prioritário contra a gripe, ainda neste ano”, reforçou o secretário estadual da Saúde, César Neves.

Por: AEN

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Dengue

Bebê de Marechal Rondon, com apenas um dia de vida, morre em decorrência da dengue

Um bebê recém-nascido de Marechal Cândido Rondon, com apenas um dia de vida, foi uma das vítimas fatais da dengue no Paraná, de acordo com o boletim divulgado na última terça-feira (25) pela Secretaria de Estado da Saúde.

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AEN

Um bebê recém-nascido de Marechal Cândido Rondon, com apenas um dia de vida, foi uma das vítimas fatais da dengue no Paraná, de acordo com o boletim divulgado na última terça-feira (25) pela Secretaria de Estado da Saúde.

Ainda conforme o boletim, uma mulher grávida de 37 semanas foi internada no Hospital Municipal de Marechal com sintomas de dengue, no dia 17 de abril.

Em seguida, foi confirmado o diagnóstico de dengue e a paciente foi transferida ao Hospital Bom Jesus, em Toledo, onde no dia 25 de abril foi realizada a cesárea.

O bebê, que nasceu com parada cardiorrespiratória, foi diagnosticado com dengue e encaminhado à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal.

Apesar de todos os protocolos, o bebê veio a falecer em 25 de abril.

OUTROS CASOS

Foram registrados, em Marechal Rondon, outros três óbitos por dengue: um paciente de 72 anos, com insuficiência cardíaca, hipertensão e obesidade, que faleceu em 09 de abril; uma senhora de 89 anos de idade, que sofria de hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e diabetes, que faleceu no dia 26 de março; e uma mulher de 82 anos, com hipertensão e insuficiência cardíaca, que faleceu no dia 20 de abril.

As causas das mortes foram confirmadas recentemente pela 20ª Regional de Saúde. Por este motivo, os óbitos passam a constar no boletim publicado nesta terça-feira, dia 25 de junho.

PARANÁ

O Estado do Paraná contabiliza, desde o início deste período epidemiológico em julho de 2023, o total de 881.228 notificações, 526.503 casos e 473 mortes em decorrência da doença, conforme o último boletim.

Por: Sec Saúde rondonense/AEN-PR

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Brasil

Morre cantor Chrystian, da dupla Chrystian e Ralf, aos 67 anos

O cantor Chrystian, que dividiu palco com o irmão Ralf por mais de 30 anos, morreu nesta quarta-feira (19), aos 67 anos. O sertanejo estava internado no Hospital Samaritano, em São Paulo, e apresentava um quadro clínico que exigia repouso.

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Reprodução

O cantor Chrystian, que dividiu palco com o irmão Ralf por mais de 30 anos, morreu nesta quarta-feira (19), aos 67 anos. O sertanejo estava internado no Hospital Samaritano, em São Paulo, e apresentava um quadro clínico que exigia repouso. Ainda nesta semana, a assessoria do músico informou que todos os shows estavam temporariamente cancelados.

A morte do cantor Chrystian foi confirmada em nota divulgada pela esposa e filhos. O sertanejo tinha sido submetido em março deste ano a um transplante de rim, quando a esposa Key Vieira, foi a doadora. Confira a nota de falecimento:

Com imenso pesar, a família e a equipe de Chrystian, comunicam o falecimento do nosso querido esposo, pai e artista, ocorrido no Hospital Samaritano, em São Paulo.

Chrystian dedicou 60 anos de sua vida à música sertaneja, construindo uma carreira brilhante e marcada por inúmeros sucessos. Sua voz inconfundível e sua paixão pela música trouxeram alegria e emoção aos fãs em todo o Brasil. Ao longo de sua trajetória, Chrystian esteve sempre na estrada, compartilhando seu talento e carisma em incontáveis shows, onde conquistou e encantou gerações de admiradores.

Neste momento de profunda dor, encontramos consolo nas memórias dos momentos felizes e nas canções que ele nos deixou. Agradecemos de coração todo o apoio, carinho e respeito que recebemos dos fãs, amigos e colegas de profissão.

Chrystian viverá para sempre em nossos corações e através de sua música, que continuará a inspirar e emocionar a todos.

O cantor Chrystian ganhou sucesso nacional ao lado do irmão Ralf. Os dois iniciaram carreira em 1983 e dividiram os palcos até 2000. Após um período separados, os irmãos voltaram a cantar juntos, porém, em 2021 encerraram a dupla definitivamente.

Chrystian, que nasceu em Nazário (GO), era casado com Key Vieira há 29 anos e pai de dois filhos com a companheira. No início da carreira, o sertanejo também foi casado com a cantora Gretchen.

Por: RIC

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Cotidiano

Marechal realiza mobilização para vacinação contra gripe no sábado (22)

A Secretaria de Saúde de Marechal Cândido Rondon realizará neste sábado (22), das 8h às 12h, uma ação de mobilização objetivando à vacinação contra a influenza (gripe).

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Geraldo Bubniak/AEN

A Secretaria de Saúde de Marechal Cândido Rondon realizará neste sábado (22), das 8h às 12h, uma ação de mobilização objetivando à vacinação contra a influenza (gripe).

O serviço será disponibilizado apenas na sede municipal. Haverá pontos de vacinação nos supermercados Allmayer, do centro e da Avenida Írio Welp, Cercar, Copagril, da Avenida Maripá, e Max Atacadista.

No posto de saúde da Vila Gaúcha, a vacinação será em formato drive thru.

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Marechal Rondon

Vacinação contra a poliomielite segue até sexta-feira (14)

Para que as crianças recebam o imunizante, é necessário que os responsáveis levem o cartão vacinal, cartão SUS ou CPF

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A Secretaria de Saúde de Marechal Cândido Rondon informa que a campanha de vacinação contra poliomielite prossegue até sexta-feira (14). A imunização contra paralisia infantil é destinada para crianças menores de 5 anos. Crianças menores de 1 ano devem atualizar a caderneta, enquanto crianças de 1 ano a 4 anos, 11 meses e 29 dias devem receber uma dose da vacina.

As doses dos imunizantes estão disponíveis de segunda a sexta-feira nas salas de vacina da sede e do interior, com horário de atendimento das 7h30 às 11h15 e das 13h às 16h45. Os moradores dos distritos de Bom Jardim e São Roque devem procurar a sala de vacina mais próxima.

Conforme o secretário municipal de Saúde, Leandro Dalamaria, para que as crianças recebam o imunizante, é necessário que os responsáveis levem o cartão vacinal, cartão SUS ou CPF.

Em nível municipal, a campanha conta com a parceria da Família Rotária, por meio dos quatro Rotary clubs, da ASR (Associação de Senhoras de Rotarianos), do Rotaract, Interact e Rotakids.

Por: Assessoria

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Marechal Rondon

Dia D de vacinação contra a poliomielite ocorre no sábado (8)

Todos os postos de saúde estarão abertos. Na sede, no horário das 8h às 16h. Já no interior, o atendimento ocorrerá das 8h às 12h

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Venilton Küchler/AEN

A Secretaria de Saúde de Marechal Cândido Rondon comunica que o Dia D de vacinação contra a poliomielite está programado para sábado (08), em todos os postos de saúde do município.

Na sede municipal, os postos estarão abertos das 8h às 16h. Já no interior, o atendimento ocorrerá das 8h às 12h.

A imunização, contra paralisia infantil, é destinada para crianças menores de 5 anos. Crianças menores de 1 ano devem atualizar a caderneta, enquanto crianças de 1 ano a 4 anos, 11 meses e 29 dias devem receber uma dose da vacina.

Para receber a vacina, é necessário que os responsáveis levem o cartão vacinal da criança, cartão SUS ou CPF.

Campanha

Já a campanha de vacinação contra poliomielite segue até o próximo dia 14 (sexta-feira). As doses dos imunizantes estão disponíveis de segunda a sexta-feira nas salas de vacina da sede e do interior, com horário de atendimento das 7h30 às 11h15 e das 13h às 16h45. Os moradores dos distritos de Bom Jardim e São Roque devem procurar a sala de vacina mais próxima.

Por: Assessoria

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Marechal Rondon

Dia D de vacinação contra a poliomielite ocorre no sábado em Marechal

Todos os postos de saúde estarão abertos. Na sede, no horário das 8h às 16h. Já no interior, o atendimento ocorrerá das 8h às 12h

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Venilton Küchler/AEN

A Secretaria de Saúde de Marechal Cândido Rondon comunica que o Dia D de vacinação contra a poliomielite está programado para sábado (08), em todos os postos de saúde do município.

Na sede municipal, os postos estarão abertos das 8h às 16h. Já no interior, o atendimento ocorrerá das 8h às 12h.

A imunização, contra paralisia infantil, é destinada para crianças menores de 5 anos. Crianças menores de 1 ano devem atualizar a caderneta, enquanto crianças de 1 ano a 4 anos, 11 meses e 29 dias devem receber uma dose da vacina.

Para receber a vacina, é necessário que os responsáveis levem o cartão vacinal da criança, cartão SUS ou CPF.

Campanha

Já a campanha de vacinação contra poliomielite segue até o próximo dia 14 (sexta-feira). As doses dos imunizantes estão disponíveis de segunda a sexta-feira nas salas de vacina da sede e do interior, com horário de atendimento das 7h30 às 11h15 e das 13h às 16h45. Os moradores dos distritos de Bom Jardim e São Roque devem procurar a sala de vacina mais próxima.

Por: Assessoria

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Paraná

Paraná decreta estado de emergência zoosanitária

Desde a primeira notificação no Paraná, em 21 de junho, a Adapar já fez quase 800 fiscalizações no Litoral

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Medida vale por 180 dias

Para agilizar o atendimento nos casos notificados de suspeita de gripe aviária de alta patogenicidade, a H5N1, e ter acesso facilitado a recursos no combate à doença, o Governo do Paraná decretou estado de emergência zoosanitária no Estado pelo prazo de 180 dias.

A medida, que teve aprovação do Conesa, Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária, é uma forma de alinhar as ações com o Ministério da Agricultura e Pecuária.

Em maio, o ministério já tinha adotado essa providência e agora orientou para que decretos semelhantes fossem assinados pelos estados para que haja um trabalho conjunto entre as unidades da Federação, garantindo segurança para os importadores do frango brasileiro e para os consumidores.

Até agora, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins também já adotaram decretos parecidos.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que também preside o Conesa, explicou tratar-se de uma medida protetiva, para que haja o rápido atendimento num eventual foco da doença.

Até agora o Paraná detectou sete casos apenas em aves silvestres migratórias, o que está dentro do esperado, já que há migração natural de pássaros entre os continentes em busca de alimento e para reprodução.

Segundo a Adapar, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, todos os focos já foram declarados encerrados pelo Ministério da Agricultura.

A gripe aviária é uma doença com distribuição global e ciclos pandêmicos ao longo dos anos, com sérias consequências para o comércio internacional de produtos avícolas.

Em 15 de maio, a doença foi detectada pela primeira vez em território brasileiro, em aves silvestres, o que não afeta a condição de país livre da doença para o comércio.

Desde a primeira notificação no Paraná, em 21 de junho, a Adapar já fez quase 800 fiscalizações no Litoral, onde foram registrados os sete focos da doença. Cerca de 20 mil aves de subsistência foram examinadas clinicamente e consideradas saudáveis.

De acordo com a Adapar, na região não há nenhuma granja com produção comercial ou para reprodução.

Fonte: AGN

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Saúde

Peru declara emergência de saúde por surto de Síndrome de Guillain-Barré; entenda a doença

Outros sinais e sintomas que podem estar relacionados à Síndrome de Guillain Barré, segundo o Ministério da Saúde:

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O governo peruano declarou emergência nacional de saúde por 90 dias no domingo (9) devido a um surto incomum de casos de síndrome de Guillain Barré, após a morte de quatro pessoas por essa doença que afeta o sistema nervoso.

A síndrome de Guillain-Barré é uma condição neurológica rara e grave, em que o sistema imunológico do corpo ataca o sistema nervoso periférico. Isso resulta em uma inflamação dos nervos, que por sua vez leva à fraqueza muscular, formigamento, dormência e, em casos mais graves, paralisia.

Os sintomas costumam ser motores. Na maioria dos casos, tem caráter ascendente, ou seja, começa pelos pés, “sobe” para as pernas e posteriormente atinge os braços. Há dificuldade para andar e manusear objetos.

“Podendo chegar à paralisia da face, em que o indivíduo fica sem expressão facial”, explica o neurologista Osvaldo Nascimento, da Universidade Federal Fluminense.

Os sintomas sensitivos também podem estar associados à síndrome e podem ser desde dormência nos pés ou pernas e mãos, até mesmo dores distribuídas nestas regiões.

Outros sinais e sintomas que podem estar relacionados à Síndrome de Guillain Barré, segundo o Ministério da Saúde:

  • Sonolência;
  • Confusão mental;
  • Coma;
  • Crise epiléptica;
  • Alteração do nível de consciência;
  • Perda da coordenação muscular;
  • Visão dupla;
  • Fraqueza facial;
  • Tremores;
  • Redução ou perda do tono muscular;
  • Dormência, queimação ou coceira nos membros.

Qual a causa?

Algumas condições podem precipitar uma reação imunológica e essa reação “atacar” o sistema nervoso, mas não existe uma causa específica.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, várias infecções têm sido associadas à Síndrome de Guillain Barré, sendo a infecção por Campylobacter, que causa diarréia, a mais comum.

Outras infecções encontradas na literatura cientifica que podem desencadear essa doença incluem Zika, dengue, chikungunya, citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, sarampo, vírus de influenza A, Mycoplasma pneumoniae, enterovirus D68, hepatite A, B, C, HIV, entre outros.

Como é feito o diagnóstico?

Não há um teste específico para o diagnóstico. Nascimento explica que síndrome é um conjunto de sinais e sintomas. No caso da Guillain-Barré, estes sintomas são clínicos nos primeiros dias, ou seja, não aparecerá em exames. Por isso é difícil diagnosticar a síndrome.

“O médico precisa estar atento a isso, ao reconhecimento clínico. O neurologista tem uma intimidade maior com o diagnóstico, mas é importante que se considere que este paciente vai procurar a emergência, então é importante que o profissional da área de saúde tenha o conhecimento para ajudar a reconhecer e com isso direcionar para o tratamento médico adequado”, diz Nascimento.

Exames que podem ajudar

O exame do líquido da espinha (líquido cefalorraquidiano) pode ajudar, mas somente após alguns dias: “As alterações vão surgir 10 dias, uma semana depois, quando há um aumento das proteínas no líquido. As proteínas ficam muito elevadas com as células normais. Essa dissociação: muita proteína, pouca célula, ajuda no diagnóstico”, explica.

Posteriormente as alterações da condução nervosa também podem ser avaliadas. O exame de eletroneuromiografia, conhecido como os pequenos choques nos braços e nas pernas, acaba mostrando alterações indicativas de lesão da mielina.

Como é feito o tratamento?

O tratamento vai depender da situação clínica do paciente. Em alguns casos, o paciente pode ter paralisia da musculatura respiratória e alterações do ritmo cardíaco e precisa ficar internado da Unidade de Terapia Intensiva.

Geralmente, o tratamento é feito com imunoglobulina ou plasmaferese.

“A imunoglobulina é administrada durante 5 dias e se aguarda a resposta clínica. Se isto não resolve, pode-se tentar, como é feito em alguns lugares do Brasil, a plasmaferese, ou seja, é quase uma troca do plasma para os anticorpos que não estejam envolvidos com a doença”, diz Nascimento.

Como é a recuperação?

Segundo Nascimento, a maioria dos pacientes tem uma recuperação completa após o tratamento.

“Cerca de 15% dos casos podem deixar alguma sequela e 5% podem chegar ao óbito por causa da gravidade, são muitas alterações a nível respiratório, cardíaco, permanência na UTI. Morre-se até mais por complicações e infecções intercorrentes”, explica Nascimento.

Fisioterapia

A fisioterapia tem um papel importante para os casos mais graves da doença, especialmente os que precisam de internação na UTI.

“A fisioterapia serve para evitar que não haja atrofia muscular, que se mantenha a motricidade das pernas e dos braços, mas só fisioterapia não resolve o problema”, diz Nascimento.

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Brasil

Fiocruz destaca número de pesquisas sobre potencial de canabinoides

Nota técnica trata do uso de canabidiol, entre outros

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|© Divulgação/Anvisa|

Nota técnica do Programa Institucional de Políticas de Drogas, Direitos Humanos e Saúde Mental da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgada nesta quarta-feira (19), indica que um número crescente de pesquisas aponta para o potencial terapêutico de canabinoides, entre eles o canabidiol (CBD) e o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC), para diferentes condições clínicas e enfermidades.

Segundo a nota, essas pesquisas apresentam diferentes níveis de evidência, ou seja, para cada condição existe, no presente momento, maior ou menor robustez científica que comprove a segurança e eficácia da aplicação terapêutica.

Os pesquisadores responsáveis pelo documento destacam que algumas pesquisas são conclusivas em apontar a segurança e eficácia dos canabinoides na redução de sintomas e melhora do quadro de saúde para dor crônica, espasticidade (distúrbio motor caracterizado pelo aumento do tônus muscular), transtornos neuropsiquiátricos e náusea, vômito e perda do apetite ligados ao tratamento com quimioterapia.

Além de detalhar evidências e referências técnicas sobre as condições de saúde, a nota técnica ainda reforça a necessidade de se avançar no desenvolvimento de pesquisas no Brasil, com a realização de estudos clínicos de diferentes condições, na capacitação de médicos e outros profissionais de saúde sobre o uso terapêutico da Cannabis e derivados. “Isso permitirá que possam prescrever e tratar com mais confiança e conhecimento e também na regulação dos produtos à base de cannabis, para que sejam produzidos nacionalmente e distribuídos de forma segura e eficaz”, diz a Fiocruz.

Para os pesquisadores, “é indispensável assegurar uma regulamentação abrangente e eficiente, que viabilize a produção, prescrição e o acesso gratuito e universal, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a uma ampla gama de formas farmacêuticas da cannabis e derivados, sempre respaldadas por evidências sólidas de segurança e eficácia terapêutica”.

O objetivo do documento é oferecer subsídios técnicos para as instituições responsáveis pela legislação, regulamentação, pesquisa, produção, padronização, distribuição e uso da Cannabis e derivados para fins terapêuticos no Brasil e para a sociedade em geral.

Com informações de Agência Brasil

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