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Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morre aos 41 anos, conheça sua história

Tucano enfrentava câncer no sistema digestivo e estava internado desde 2 de maio no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, quando se licenciou do cargo. Ele deixa um filho de 15 anos.

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O prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu às 8h20 deste domingo (16) aos 41 anos, em São Paulo, informou a prefeitura, em nota. Desde 2019, ele lutava contra um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado. Ele deixa o filho Tomás, de 15 anos.

Nas últimas horas de vida, o prefeito recebeu sedativos e analgésicos para não sentir dores.

Familiares e amigos de Covas permaneceram no hospital desde que os médicos informaram que seu quadro de saúde era irreversível.

Na noite de sexta (14), um padre chegou a fazer a unção dos enfermos, um sacramento católico. Durante a noite de sábado (15), representantes de diversas religiões participaram do ato ecumênico na porta do hospital, que durou 30 minutos e terminou com a oração Pai Nosso.

Ainda não há informações sobre o enterro.

Covas teve o câncer diagnosticado em outubro de 2019, após ser internado com uma infeção na pele chamada erisipela. O tumor regrediu, mas, neste ano, novos nódulos foram encontrados no fígado, na coluna e na bacia.

Covas é o primeiro prefeito da cidade de São Paulo a morrer durante o mandato. Ricardo Nunes (MDB), o vice que hoje é prefeito em exercício, irá assumir definitivamente o cargo.

Neto favorito de Mário Covas

Nascido em Santos, no litoral paulista, em 7 abril de 1980, Covas era filho de Pedro Lopes, engenheiro da Autoridade Portuária de Santos, e Renata Covas, a única filha mulher de Mário Covas e Lila.

Era o neto favorito de Mário Covas, que foi prefeito da capital na década de 1980 e governador do estado entre 1995 e 2001.

Mário Covas com o neto, Bruno Covas, no colo em vídeo de 1983. — Foto: Acervo TV Globo

Mário Covas com o neto, Bruno Covas, no colo em vídeo de 1983. — Foto: Acervo TV Globohttps://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Aos 9 anos, passou a integrar o “Clube dos Tucaninhos”, cuja carteirinha de filiação era guardada por ele como recordação até depois de adulto.

Aos 14 anos, Bruno Covas deixou o litoral e foi morar na cidade de São Paulo com o avô, no Palácio dos Bandeirantes, sede oficial do governo paulista. De acordo com funcionários, Bruno era “bem mais tranquilo para lidar do que o avô”.

Cursou o ensino médio no Colégio Bandeirantes, um dos mais tradicionais da capital, onde conheceu um de seus grandes amigos, Luiz Álvaro Salles Aguiar de Menezes, que se tornou seu secretário municipal de Relações Internacionais décadas mais tarde.

Menezes disse que na escola os colegas se surpreendiam ao descobrir que Bruno era neto do governador. “Acho que eles esperavam uma figura engomadinha, e não aquele cabeludo com camiseta de rock n’roll sem manga que estudava com a gente”, contou, em entrevista ao SP1.

Naquela época, o jovem Bruno Covas não se interessou em participar do grêmio estudantil do colégio.

Covas durante feijoada da escola de samba Leandro de Itaquera, em São Paulo, em 2003. — Foto: Vidal Cavalcante/Estadão Conteúdo/Arquivo

Covas durante feijoada da escola de samba Leandro de Itaquera, em São Paulo, em 2003. — Foto: Vidal Cavalcante/Estadão Conteúdo/Arquivo

Casamento, separação e 1ª vitória eleitoral

Covas graduou-se em direito pela Universidade de São Paulo (USP) e em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e iniciou a carreira política em 2004, quando se candidatou a vice-prefeito de Santos na chapa do correligionário Raul Christiano. Naquele ano, se casou com a economista Karen Ichiba, de quem se divorciou depois de 10 anos. Depois disso, manteve-se solteiro.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

O casal teve Tomás, hoje com 15 anos, que acompanhou o pai em eventos públicos diversas vezes, inclusive vestindo a camisa dos “Tucanáticos”, o grupo de jovens do PSDB. O rapaz é torcedor fanático do Santos, o mesmo time do pai, e morava com Bruno em um apartamento na Barra Funda, Zona Oeste da capital, em esquema de guarda compartilhada.

Bruno Covas sentiu o gosto da vitória nas urnas pela primeira vez aos 26 anos, como deputado estadual. Foi reeleito aos 30, com o maior número de votos. Depois, assumiu o cargo de secretário Estadual do Meio Ambiente na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), e, em 2014, venceu a eleição para deputado federal. No Congresso Nacional, votou pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

A lealdade ao PSDB não o impediu de se relacionar com outros partidos. O tucano chegou a participar da organização de jantares para arrecadação de dinheiro para Luiza Erundina (PSOL), condenada pela Justiça a pagar uma multa por causa do anúncio de uma greve geral feito por ela 20 anos antes, quando era prefeita de São Paulo. Sem dinheiro, ela corria o risco de perder o único apartamento que tem.

Bruno Covas na Assembleia Legislativa de São Paulo em foto de maio de 2006. — Foto: Sebastião Moreira/Estadão Conteúdo

Bruno Covas na Assembleia Legislativa de São Paulo em foto de maio de 2006. — Foto: Sebastião Moreira/Estadão Conteúdo

Eleição para a prefeitura e novo estilo de vida

Covas não completou o mandato como deputado federal. Voltou a São Paulo e se candidatou a vice-prefeito na chapa de João Doria (PSDB), em 2016. A dupla venceu no primeiro turno.

Covas ao lado do então prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), em entrevista à imprensa em novembro de 2017. — Foto: Suamy Beydoun/Agif/Estadão Conteúdo

Covas ao lado do então prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), em entrevista à imprensa em novembro de 2017. — Foto: Suamy Beydoun/Agif/Estadão Conteúdo

Em 2017, Covas mudou o visual e o estilo de vida: assumiu a careca, passou a seguir uma dieta radical que o levou a perder mais de 16 quilos e iniciou a prática Mahamudra, uma linha esportiva que alia autoconhecimento e exercícios físicos. Também ficou conhecido como “baladeiro”, devido à presença frequente em festas e casas noturnas.

O tucano assumiu a Prefeitura de São Paulo na sequência, em abril de 2018, quando Doria deixou o cargo para se candidatar a governador do estado.

A primeira grande missão à frente da Prefeitura ocorreu no feriado de 15 de novembro de 2018, após um viaduto de 2 metros ceder sobre a Marginal Pinheiros.

Bruno Covas com o filho Tomás durante o festival Lollapalooza, em 2019. — Foto: Celso Tavares/G1

Bruno Covas com o filho Tomás durante o festival Lollapalooza, em 2019. — Foto: Celso Tavares/G1https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Infecção na pele e diagnóstico de câncer

Em 19 de outubro de 2019, o prefeito foi diagnosticado com erisipela, uma infecção na pele. Ele foi medicado e liberado, mas, uma semana depois, foi internado. A infecção havia evoluído para trombose venosa profunda (coágulos) na perna direita.

Bruno Covas no Hospital Sírio-Libanês durante a internação, em novembro de 2019.  — Foto: Divulgação/Prefeitura de SP

Bruno Covas no Hospital Sírio-Libanês durante a internação, em novembro de 2019. — Foto: Divulgação/Prefeitura de SP

Os coágulos subiram para o pulmão, causando o que é chamado de embolia.

Foi durante os exames para localizar os coágulos que médicos detectaram o câncer. O nódulo estava na cárdia, região entre o esôfago e o estômago, com metástase no fígado e nos linfonodos.

“Aquilo foi assim uma bomba, né? Um tapa na cara. Notícia de alguns segundos. Eu fiquei esperando ele [o médico] dar risada, pensei ‘talvez seja uma piada’, mas a risada não veio. Você vai caindo em si e pensando, ‘bom, e agora? O que eu faço? Dá pra tratar? Não dá pra tratar?’”, contou. “Tem várias horas que você se pergunta: ‘Por que eu? Será que eu ainda vou passar muitos Natais comemorando com meu filho?’”, questionou Covas, em uma entrevista.

Tratamento e eleição

Em 29 de outubro de 2019, Bruno Covas iniciou o tratamento contra o câncer, que previu inicialmente 8 sessões de quimioterapia, sem deixar o cargo de prefeito e despachando por meio de assinaturas digitais.

Em entrevista ao “Fantástico”, Covas disse que estava confiante e boletins médicos informaram que ele reagiu bem às primeiras sessões, sem efeitos colaterais relevantes.

Em dezembro de 2019, a equipe médica disse que o tumor regredira de modo expressivo. Dois dias depois, contudo, ele foi para a UTI após um sangramento no fígado. As sessões continuaram e, apesar do episódio, a equipe continuava informando que ele apresentava “ótimo quadro geral”.

Em 2 de janeiro de 2020, ainda em tratamento, o prefeito anunciou em entrevista à CBN que seria candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo. Adiante, suas principais promessas de campanha foram zerar a fila de creches, criar unidades de saúde (UPAs e UBSs), um programa de moradias populares na cidade, um sistema de transporte público por barcos e avançar no plano de privatizações.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), durante coletiva de imprensa em janeiro de 2020. — Foto: Reprodução/TV Globo

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), durante coletiva de imprensa em janeiro de 2020. — Foto: Reprodução/TV Globo

No mês seguinte, ao término da 8ª sessão de quimioterapia, os tumores do fígado e da região da cárdia não apareceram nos exames. Já os linfonodos, que são gânglios, apresentaram aumento, indicando que o câncer persistia.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Uma nova fase do tratamento foi iniciada, com a imunoterapia, que visa potencializar o sistema imunológico para atacar células cancerígenas. Àquela altura, Covas divulgou um vídeo para agradecer o apoio que estava recebendo.

Em maio de 2020, o prefeito chegou a ser hospitalizado devido a um desconforto abdominal – os exames indicaram que se tratava de uma colite, inflamação do cólon, parte central do intestino grosso.

Covas chegou a se mudar para a sede da Prefeitura de São Paulo com a intenção de atuar em tempo integral no combate à pandemia do coronavírus, que avançava no mundo. No mês seguinte, foi diagnosticado com Covid-19, mas não teve sintomas.

Vitória no segundo turno

Em julho, Covas informou que o tumor estava regredindo e passou a se concentrar na campanha eleitoral. Mesmo em tratamento, fez muitas agendas externas. Sempre com máscara. Mas muitos desses compromissos ocorreram em ambientes cheios e fechados e por um longo período de tempo.

Começou atrás do então candidato Celso Russomano (Republicanos) nas pesquisas de intenção de voto, com percentuais em torno dos 20%. No final de outubro, contudo, subiu nas pesquisas e assumiu de vez a liderança.

O tucano obteve 32,85% dos votos e foi para o segundo turno com Guilherme Boulos (PSOL), que recebeu 20,24%. Ele venceu em todas as 58 zonas eleitorais da capital, incluindo a periferia.

Bruno Covas (PSDB) comemora vitória no 2º turno na capital paulista em novembro de 2020. — Foto: Fábio Tito/G1

Bruno Covas (PSDB) comemora vitória no 2º turno na capital paulista em novembro de 2020. — Foto: Fábio Tito/G1https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

No discurso da vitória, ele disse que São Paulo queria experiência para enfrentar o radicalismo, e que “foi um grande erro do presidente ter tentado se intrometer na campanha”, referindo-se ao apoio de Jair Bolsonaro a Russomano.

Apesar do crescimento de Boulos, Covas se manteve na liderança das pesquisas de intenção de voto durante toda a campanha do segundo turno, começando com 47% e terminando com 57%.

Recebeu apoio dos candidatos derrotados Russomanno, Joice Hasselmann (PSL) e Andrea Matarazzo (PSD) e, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Covas teve a campanha mais cara da capital, de quase R$ 20 milhões e seis vezes mais do que Boulos.

As principais críticas que enfrentou foram em relação à escolha de seu vice Ricardo Nunes (MDB), cuja mulher registrou boletim de ocorrência em 2011 por violência doméstica. Ele também é investigado por suposto envolvimento com esquema em creches. Em entrevista à CBN, no entanto, disse que colocava a mão no fogo por Nunes.

Ricardo Nunes (MDB) (à frente) e Bruno Covas tomam posse como vice e prefeito de São Paulo, em 1 de janeiro de 2021.  — Foto: Divulgação/Rede Câmara

Ricardo Nunes (MDB) (à frente) e Bruno Covas tomam posse como vice e prefeito de São Paulo, em 1 de janeiro de 2021. — Foto: Divulgação/Rede Câmara

Foi reeleito com 59,38% dos votos, 3 milhões, com um leque de alianças formado por 11 partidos e maioria na Câmara Municipal.

“São Paulo disse ‘sim’ à democracia. São Paulo disse ‘sim’ à ciência, disse ‘sim’ à moderação, disse ‘sim’ ao equilíbrio”, discursou.

Em entrevista ao “Em Foco”, da GloboNews, descartou lockdown na cidade de São Paulo devido, especialmente, a uma suposta impossibilidade de articular a mesma medida em toda a região metropolitana (assista a trecho da entrevista no vídeo abaixo). Àquela altura, a capital enfrentava um novo aumento do número de casos de Covid-19, que culminou em uma 2ª onda da doença.

Bruno Covas: 'É inviável realizar um lockdown em São Paulo'

Bruno Covas: ‘É inviável realizar um lockdown em São Paulo’

Depois da campanha, Bruno Covas fez exames em dezembro de 2020, e a equipe médica informou que o prefeito daria continuidade ao tratamento contra o câncer com imunoterapia e radioterapia, sem restrições à rotina de trabalho.

Licença e ida ao Maracanã

Antes de completar oficialmente um mês como prefeito reeleito, contudo, ele pediu licença de 10 dias no trabalho para “para repouso e cuidados pessoais”. A recomendação médica ocorreu depois que ele atravessou 24 sessões de radioterapia, diariamente.

Durante a licença, ele levou o filho ao estádio do Maracanã para assistir à final da Libertadores, e recebeu críticas. Nas redes sociais, ele respondeu:

“Se esse é o preço a pagar para passar algumas horas inesquecíveis com meu filho, pago com a consciência tranquila”.

Em fevereiro, exames mostraram sucesso da radioterapia no controle dos linfonodos, mas foi detectado um novo nódulo no fígado. A imunoterapia foi interrompida e Covas reiniciou a quimioterapia.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Postagem de Bruno Covas sobre ida ao Maracanã durante licença da prefeitura. — Foto: Reprodução/Instagram

Postagem de Bruno Covas sobre ida ao Maracanã durante licença da prefeitura. — Foto: Reprodução/Instagram

‘Vontade gigante de vencer’

Abril de 2021 foi um mês mais intenso. Ele foi internado depois que os médicos encontraram novos pontos de câncer nos ossos e no fígado, embora o prefeito estivesse sem sintomas, e ainda apto a seguir suas atividades à distância.

Dias mais tarde, ele apresentou uma piora no quadro de saúde, quando foi diagnosticado com líquido nos pulmões e no abdômen devido a uma inflamação no tumor do fígado. Covas precisou continuar no Sírio Libanês para retirada do líquido e para receber alimentação pela veia durante as madrugadas.

Transmitindo coragem e confiança no tratamento, ele postou uma foto do filho nas redes sociais, e disse que continuava a luta pela vida com “vontade gigante de vencer”.

Covas e o filho, Tomás, durante internação no Hospital Sírio-Libanês, em 4 de maio.  — Foto: Reprodução/Instagram

Covas e o filho, Tomás, durante internação no Hospital Sírio-Libanês, em 4 de maio. — Foto: Reprodução/Instagramhttps://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

A drenagem do líquido deu certo e Bruno Covas recebeu alta ainda em abril, mas, no dia 2 de maio, decidiu se afastar do cargo novamente, dessa vez por 30 dias devido aos efeitos colaterais do tratamento. Em entrevista à rádio CBN, o médico David Uip afirmou que ele teve náuseas e vômitos.

No dia seguinte, ele foi transferido para a UTI do hospital Sírio-Libanês e intubado após a descoberta de um sangramento no estômago. Os médicos identificaram uma úlcera junto ao tumor original, na cárdia. As sessões de quimioterapia foram suspensas.

Durante todo o tratamento, o prefeito se mostrou otimista, afirmando diversas vezes que “não tinha dúvidas de que vou vencer mais este desafio”, mesmo sabendo que “a guerra estava longe de terminar”, e sempre agradeceu ao apoio da equipe médica responsável pelo tratamento e às pessoas que oravam por ele.

Fonte G1

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Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio estimado em R$ 3 milhões

As seis dezenas do concurso 2.718 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília)

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Ilustrativa

As seis dezenas do concurso 2.718 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está estimado em R$ 3 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

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Mega-Sena não tem ganhadores; prêmio acumula e vai a R$ 43 milhões

A quina teve 62 apostadores e cada um vai receber R$ 48.796,35. Os 4.628 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 933,87.

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Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.709 da Mega-Sena, sorteadas nesse sábado (6) à noite em São Paulo. O prêmio para o próximo concurso, na terça-feira (9), será de R$ 43 milhões.

Foram sorteadas as dezenas 12 – 22 – 23 – 24 – 47 – 53

A quina teve 62 apostadores e cada um vai receber R$ 48.796,35. Os 4.628 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 933,87.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. Para apostar pela internet, é preciso fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5,00.

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Atraso em obras de acesso empaca liberação da nova ponte entre Brasil e Paraguai; entenda

No Paraguai, 35% da construção da aduana foram entregues; faltam ponte secundária e parte de rodovia. No lado brasileiro, obras estão ainda mais atrasadas. Veja o que dizem envolvidos.

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A nova ponte entre Brasil e Paraguai ficou pronta em 2022. Porém, o atraso nas obras de acesso à Ponte Internacional da Integração, que liga Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, à cidade paraguaia de Presidente Franco, impede a liberação da via.

Em Presidente Franco, o Ministério de Obras Públicas afirma que a construção da aduana – local de controle e fiscalização do fluxo internacional de bens, mercadorias e veículos – chegou a 35%.

Mesmo com avanço em relação à obra da aduna no Brasil, que ainda está na fundação (veja mais abaixo), a construção no lado paraguaio também está atrasada. O prazo inicial para o término era em abril, mas foi estendido para o fim de junho.

Conforme a coordenadora do escritório de apoio aos trabalhos no Paraguai, Laura Arevalo, o atraso das obras de acesso se justifica devido a ajustes no projeto e questões climáticas.

Obra de acesso ao lado paraguaio da ponte — Foto: Marcos Landim/RPC Foz do Iguaçu

Obra de acesso ao lado paraguaio da ponte — Foto: Marcos Landim/RPC Foz do Iguaçu

A aproximadamente dois quilômetros da Ponte da Integração, os paraguaios têm outro desafio: construir uma segunda ponte, desta vez sobre o Rio Monday. É ela que vai tirar todo trânsito pesado da região e levar para uma nova rodovia que ainda está em fase de construção no país.

Os caminhões deverão usar a via para entrar na Administração Nacional de Navegação e Portos (ANPP), uma espécie de porto seco no Paraguai. A rodovia chamada de Corredor Metropolitano do Leste vai ter 32 quilômetros de extensão, em pista dupla, até a PY 02, rodovia que liga Cidade do Leste a Assunção.

Ponte vista do lado paraguaio — Foto: Marcos Landim/RPC Foz do Iguaçu

Ponte vista do lado paraguaio — Foto: Marcos Landim/RPC Foz do Iguaçu

Obras no Brasil e liberação da ponte

No Brasil, autoridades chegaram a planejar a liberação da ponte mesmo sem a aduana e a perimetral leste estarem prontas.

A perimetral fará a ligação entre a Ponte da Integração e a rodovia BR-277. O novo acesso tem o objetivo de ajudar a desviar o trânsito de cargas pesadas da área central e turística da cidade.

Em janeiro do ano passado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou que a ponte começaria a ser usada em abril de 2023. RPC questionou a PRF sobre o porquê de o plano não ter sido colocado em prática.

A atual gestão da PRF em Foz do Iguaçu informou que a responsabilidade sobre o tráfego e a infraestrutura na ponte é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e que, portanto, não iria se manifestar sobre o assunto.

A Receita Federal, que também divulgou um plano para abertura da ponte, disse que os atrasos nas obras de acesso ainda impedem a liberação do trânsito. Por lá, as obras estão ainda na fase de fundação e não têm prazo para conclusão. Veja na foto a seguir.

Obra da aduna no lado brasileiro ainda está em fase de fundação — Foto: DER/PR

Obra da aduna no lado brasileiro ainda está em fase de fundação — Foto: DER/PR

De acordo com Paulo Bini, delegado da Receita Federal em Foz, o atraso nas obras brasileiras interfere nas etapas seguintes de tráfego pela via.

“É necessário todas as obras prontas – o funcionamento pleno da ponte, entrada e saída dos caminhões. […] Até hoje não tem essa possibilidade de passagem de veículos e ficou sob o estado. Não recebemos nenhuma notificação sobre a abertura imediata”, disse Bini.

No Paraguai, o Ministério de Obras Públicas, afirma que será possível liberar o trânsito pela ponte da integração mesmo sem a finalização do corredor metropolitano, que deve ficar pronto só em 2025.

Atraso nas obras preocupa setor dos transportes

Nova ponte Brasil-Paraguai  — Foto: Itaipu Binacional

Nova ponte Brasil-Paraguai — Foto: Itaipu Binacional

O presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras Rodoviárias de Cargas Nacionais e Internacionais de Foz do Iguaçu, Celso Gallegario, afirma que, enquanto as obras não são concluídas, representantes do setor de transporte de cargas calculam os prejuízos.

“O veículo que vai adentrar ao Paraguai, ele só pode entrar à noite. Digamos que o veículo já está vazio, pronto e habilitado para adentrar ao Paraguai, e fica o dia inteiro parado numa fila, ele não vai produzir. E hoje o custo de um ativo de um veículo é alto”, explica.

Para Sérgio Luiz Malucelli, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), a expectativa pela abertura do trecho é esperada há mais de 30 anos e não diz respeito apenas aos veículos de carga, mas também aos demais setores.

“É uma necessidade urgente. Não apenas para o transporte rodoviário de carga, mas para todos aqueles cidadãos que desejam ir ao Paraguai, ir e voltar ao Brasil’, afirmou Malucelli.

Ponte da Integração  — Foto: Itaipu Binacional

Ponte da Integração — Foto: Itaipu Binacional

A dona de casa Teodora Vilalba mora perto das obras no Paraguai. Ela contou que espera ansiosa pelo fim das obras. A avenida em frente a casa dela, conecta a ponte a área urbana de Presidente Franco e está um pouco mais adiantada, faltam cerca de 30% para a conclusão.

“Já são quase 30 anos de espera. Esperamos que melhores com mais oferta de trabalho, que tenha de tudo. Isso é o que estamos esperando”, disse a mulher em entrevista à RPC.

G1

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Cantor Rondonense Diogo Henrique faz sua estréia na música com o DVD “Coração Aberto”, assinado por Orlando Baron

Terapia” é uma das faixas foco do projeto que integra um DVD com 15 faixas inéditas. Timbre e alcance vocal são os diferenciais do artista

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Cantor Rondonense Diogo Henrique faz sua estréia na música com o DVD “Coração Aberto”

Tem lançamento chegando ao mercado sertanejo e dessa vez longe das principais cidades do circuito.
De Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná, vem o cantor Diogo Henrique que faz a sua estreia na música sertaneja com o pé direito.
Intitulado “Volume 1”, o EP integra o DVD ‘Coração Aberto’, gravado em setembro de 2023. Com 15 faixas inéditas e um time de peso, Orlando Baron é quem comanda a produção musical.
“Não vigia eu”, “Eu não tava assim”, “Refarrear”, “Tem Potencial” e “Terapia” são as apostas para este primeiro lançamento. Todas as canções acompanham um vídeo, que está disponível no canal do artista no Youtube.
O carro chefe da divulgação será “Terapia”, uma composição de Rogério Ferrari, Nayton Costa, Guilherme Ferraz e Israel Cardoso. Uma típica canção para quem gosta de sofrência.

Nos bastidores é uma música que já vem sendo trabalhada antes mesmo do seu lançamento.

O artista tem a carreira acompanhada pela London Music Gerenciamento Artístico e a distribuição musical via Onerpm.

Sobre o cantor


Diogo Henrique tem 28 anos e desde a infância tem a música sertaneja presente em sua vida. Quando criança, se apresentava em festivais no oeste paranaense. Ao longo da carreira teve 3 duplas antes de tocar o seu projeto solo e também já cantou em bandas de baile.
Com o final da pandemia e sem obter sucesso e reconhecimento como cantor, Diogo decidiu em 2019 abandonar a música e se tornou caminhoneiro.
Após meses dirigindo pelas estradas do país, Diogo recebeu uma ligação que mudaria a sua vida para sempre.
Um amigo havia conseguido um investidor para que o ajudasse a retornar aos palcos. Sua história de vida e projetos ele compartilhou com o jornalista André Piunti em seu podcast.
Acompanhe mais sobre Diogo Henrique, rotina de shows e lançamentos pelas redes sociais e aplicativos de música e vídeo.

Para acompanhar o trabalho desse artista magnifico, segue abaixo duas redes sociais.

Instagram:

https://www.instagram.com/oficialdiogohenrique/

Youtube:

https://www.youtube.com/@DiogoHenriqueOficial
London Music Gerenciamento Artístico
Shows: (43) 9.9144-8370 | (43) 9. 9840-7277
Assessoria de Imprensa:Laís Araújo (43) 9.9680.8273

Instagram:@londonmusicoficial

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Passa de 700 o número de brasileiros repatriados de Israel

É o quarto voo da FAB chegou na madrugada de sábado no Rio de Janeiro

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Apreensão, expectativa, abraços e lágrimas de alívio. São expressões que descrevem como foi a madrugada deste sábado (14) no saguão de desembarque do aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Parentes estavam à espera de mais um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) com brasileiros repatriados de Israel.

A pesquisadora Priscila Grimberg foi receber a filha, Maia, de 15 anos, que passou dois meses em Tel Aviv para estudar. Ela relatou que sabia que Israel tem histórico de ser atacado por foguetes lançados de países vizinhos, mas que, agora, a situação foi diferente. “A agonia maior é quando você começa a ver coisas que são incomuns, que não são os bombardeios, mas as invasões, os sequestros e os assassinatos”.

O avião KC-30 da FAB tocou em solo brasileiro às 2h44 com 207 brasileiros que pediram ajuda ao governo brasileiro para a repatriação depois que Israel foi atacado pelo grupo extremista palestino Hamas, no último sábado (7). O Airbus A330 200 trouxe também dois cachorros e dois gatos de estimação. A filha da Priscila foi a primeira a chegar no terminal de desembarque. Assim que avistou a mãe, correu para um abraço e não segurou o choro. 

“É muito ruim estar lá e ouvir as coisas, as bombas, mas estar aqui no colo da mamãe é muito bom”, diz aliviada. Sobre como foram os últimos dias no país que declarou guerra ao Hamas, a resposta é direta: “angustiante”, diz com a voz embargada. 

A sensação de alívio da mãe se divide com a solidariedade aos povos envolvidos no conflito. “Pedindo muita luz não só para o povo judeu, Israel, mas também para o povo palestino, que sofre com isso.” 

Som amedrontador 

Thiago Giraldi, de 15 anos, chegou acompanhado pelo pai. Eles viajavam a turismo quando estourou o confronto. Os dois estavam no norte de Israel, região mais distante dos locais atacados pelo Hamas, mas que acabou virando ponto de tensão por causa da proximidade com o Líbano, país base do grupo Hezbollah, também inimigo de Israel.  

O voo de volta por uma companhia comercial estava marcado para domingo (15), mas acharam mais prudente ir para Tel Aviv e adiantar a repatriação na aeronave da FAB. Os dois moram em Guarapari, no Espírito Santo. 

“Eu me senti inseguro lá. É amedrontador quando a sirene toca. Uma sensação pela qual eu não quero que ninguém passe”, disse à Agência Brasil depois de ser recepcionado pelo avô. 

Desde que chegou ao aeroporto, o avô de Thiago esperava pela hora de dar um abraço no neto. “O susto foi muito grande. Torcer agora para que outros avós consigam o mesmo que eu estou, dar aquele abraço, aquele beijo, sair daqui e dormir em paz”, disse o engenheiro José Lúcio Geraldi. 

O ataque do Hamas e a retaliação israelense, que deixaram milhares de mortos, também alteraram as férias do administrador de sistemas Rafael Borsani. Ele chegara em uma cidade pouco ao norte de Tel Aviv quando, dois dias depois, aconteceram os primeiros ataques.  

A volta ao Brasil estava marcada para o dia 21, mas teve que ser antecipada em uma semana. “É bem tenso, você fica apreensivo, querendo saber se vai escalar, se vai resolver. Uma experiência ruim”, lamenta. “Mas deu tudo certo”, se consola ao se referir à repatriação.      

Operação Voltando em Paz 

O avião que desembarcou na madrugada no Rio de Janeiro foi o quarto da Operação Voltando em Paz, do governo federal. Por enquanto são 701 brasileiros repatriados em voos da FAB desde quarta-feira (11), quando chegaram os primeiros 211 resgatados. No dia seguinte, aterrissaram mais 214. Na sexta-feira, 69 passageiros desembarcaram em território brasileiro. Os voos de Israel para o Brasil duram cerca de 14 horas. 

Neste sábado, está prevista a decolagem de mais um voo KC-30 da FAB de Tel Aviv em direção ao Brasil. A chegada deve ser por volta das 2h30 de domingo (15). Possíveis novos voos de repatriação saindo de Israel estão sendo avaliados, segundo o Ministério de Relações Exteriores (MRE). 

De acordo com o MRE, 14 mil brasileiros viviam em Israel até o fim do ano passado. Os interessados em repatriação estão sendo acomodados conforme critérios de prioridade. O governo brasileiro orienta que os cidadãos que possuam passagens aéreas ou condições de adquiri-las embarquem em voos comerciais a partir do aeroporto Ben Gurion. 

Resgate em Gaza 

Na Palestina vivem 6 mil brasileiros, de acordo com o MRE. A logística para trazer de volta brasileiros que estão em Gaza é mais complicada, pelo fato de a região estar sendo alvo de ataques israelenses e por envolver o Egito, que já admitiu a entrada dos brasileiros em deslocamento.

Governo brasileiro contratou ônibus para transporte dos brasileiros neste sábado até a fronteira egípcia e aguardava a liberação pela passagem de Rafah pelo país africano.

A rota de fuga dos brasileiros confinados na região é pela passagem de Rafah, na fronteira entre a parte sul de Gaza e o Egito. O governo brasileiro contratou ônibus para transporte até a fronteira com o Egito e fez contato com o governo israelense para garantir a segurança dos brasileiros.

A aeronave VC-2 (Embraer 190) da FAB, utilizada pela Presidência da República e cedida para a Operação Voltando em Paz, pousou em Roma, na sexta-feira (13), à espera de autorização para ir ao Egito. 

Brasileiros mortos 

Há confirmação de três brasileiros mortos pelos ataques do Hamas em Israel. Karla Stelzer Mendes, de 42 anos; Bruna Valeanu, de 24 anos; e Ranani Nidejelski Glazer, de 24 anos. 

O governo brasileiro reitera total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil.

O MRE disponibiliza os contatos da embaixada em Tel Aviv (+972 (54)8035858) e do Escritório de Representação em Ramallah, na Cisjordânia (+972 (59)2055510), para os brasileiros em situação de emergência. O plantão em Brasília pode ser contatado pelo número +55 (61) 982600610. 

Edição: Juliana Cézar Nunes

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Brasil

Mais dez carcaças de botos foram encontradas no Lago

Dados do monitoramento das condições da água do lago no final da tarde de quinta-feira (5), mostraram que o aquecimento da água chegou até 38°C

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A equipe que participa da ação emergencial de acompanhamento e possível retirada dos botos vermelho e tucuxi do Lago Tefé, no Amazonas, encontrou mais dez carcaças, segundo balanço divulgado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. As carcaças, em sua maioria em decomposição, foram encaminhadas para necrópsia. Até o momento, as altas temperaturas na região estão sendo apontadas como a principal causa da morte de mais de 130 botos no Lago Tefé.

Dados do monitoramento das condições da água do lago no final da tarde de quinta-feira (5), mostraram que o aquecimento da água chegou até 38°C. Vários peixes mortos foram encontrados próximo a uma mancha identificada há alguns dias com uma floração de algas. Há a possibilidade delas estarem liberando algum tipo de toxina.

Veterinários do Instituto Brasil de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) especializados em reabilitação de animais silvestres chegaram no local para auxiliar no atendimento aos botos. A equipe do Centro de Triagem do Ibama vai trabalhar em conjunto com outros órgãos que já atuam na emergência ambiental.

Também foram enviadas quatro piscinas infláveis pela ONG Sea Shepherd Brasil, de São Paulo, que serão utilizadas para garantir a sobrevivência dos animais impactados pela seca extrema e aumento da temperatura da água no lago.

Um Comando de Incidentes (CI) foi instalado em Tefé, com a coordenação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o apoio do Instituto Mamirauá e o Instituto de Proteção Ambiental da Amazônia (IPA/AM). As ações estão concentradas no monitoramento dos animais vivos e no recolhimento e necrópsia das carcaças, além de coleta de amostras para análise das possíveis causas do incidente e outras variáveis ambientais.

“Cabe destacar que protocolos sanitários têm sido adotados para a destinação das carcaças. Alguns animais estão feridos pelas lâminas dos barcos a motor, pois não há profundidade para mergulharem o suficiente para escapar das hélices. O ICMBio segue reforçando as ações para proteger as espécies, informou o órgão ambiental.

A mobilização, iniciada no final de semana, ocorreu após a morte de mais de 100 mamíferos aquáticos, como os botos vermelho e o tucuxi, que viviam no local.

No sábado (30), o ICMBio enviou equipes de veterinários e servidores do seu Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA) e da Divisão de Emergência Ambiental, para apurar as causas da mortandade extrema desses mamíferos.

Edição: Fernando Fraga/Agência Brasil

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Brasil

Trabalhador rural morre após ser filmado bebendo garrafa de cachaça para ganhar aposta em bar

“Apostaram duas caixinhas de cerveja. Ele virou 1 litro de pinga, mas não aguentou”, contou a testemunha.

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Um trabalhador rural de 42 anos foi encontrado morto após ser filmado bebendo uma garrafa de cachaça em Santo Antônio do Rio Verde, distrito de Catalão, no sudeste goiano.

Ao g1, uma testemunha, que preferiu não se identificar, disse que o homem havia entrado em uma aposta em um bar.

“Apostaram duas caixinhas de cerveja. Ele virou 1 litro de pinga, mas não aguentou”, contou a testemunha.

O caso aconteceu no último domingo (16). Segundo a Polícia Militar (PM), o trabalhador foi encontrado morto na calçada do bar.

O dono do estabelecimento contou à PM que o homem estava bebendo com amigos desde cedo. Quando saiu do local, se deitou na calçada e não se levantou mais.

No vídeo, após o trabalhador beber toda a cachaça, é possível ouvir pessoas falando “bebeu, ganhou, pode trazer a caixinha de cerveja”.

O caso foi registrado como morte natural. Por isso, de acordo com o delegado David Felício, não deve ser investigado, por enquanto.

A PM disse que orientou que os familiares acionassem o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), para o recolhimento do corpo, já que não havia evidência de crime.

G1

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Brasil

STJ suspende leilão de avião de Wesley Safadão em processo movido por vítimas do Sheik dos Bitcoins

Leilão estava marcado para acontecer a partir de quinta-feira (15), com lance inicial de R$ 47 milhões. Vítimas de suposto esquema pediram bloqueio da aeronave para ressarcir investimentos.

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O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu o leilão de um avião do cantor Wesley Safadão em um processo movido por vítimas de um suposto esquema de pirâmide financeira chefiado por Francisley Valdevino da Silva, conhecido como ‘Sheik dos Bitcoins’.

A decisão foi publicada nesta segunda-feira (12). O leilão estava marcado para acontecer a partir de quinta-feira (15), com lance inicial de R$ 47 milhões.

Francisley é apontado pela Polícia Federal como líder de um esquema que movimentou cerca de R$ 4 bilhões por meio de fraudes envolvendo pirâmide financeira com comercialização de criptomoedas. Ele foi alvo de uma operação da PF.

Wesley Safadão alega ter sido vítima do golpista e afirma ter recebido o avião como garantia de pagamento por um investimento feito na empresa do investigado.

Por outro lado, as vítimas do suposto esquema ingressaram com uma ação pedindo o bloqueio de bens de Francisley como garantia de pagamento de investimentos feitos. A aeronave está na lista.

De acordo com a decisão, o leilão da aeronave deve ficar suspenso até o julgamento de recursos pendentes sobre o caso.

O advogado do cantor, Willer Tomaz, afirmou que “a decisão do STJ restabelece a justiça e o devido processo legal” e que a aeronave foi adquirida “de forma legítima, honesta e de boa-fé”.

Aeronave apreendida

Em dezembro a aeronave foi apreendida e teve o uso bloqueado pela Justiça. Um dia após a decisão, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) autorizou que Wesley Safadão voltasse a usar o jatinho.

A decisão que autorizou uso da aeronave foi resultado de um recurso de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo, interposto pela empresa WS Shows, que solicitou ao TJ-PR que a aeronave seja mantida no Hangar da TAM, onde estava.

Na decisão, o juiz de direito substituto em 2º grau, Evandro Portugal, aceitou os argumentos apresentados pela empresa, como os custos elevados da paralisação da aeronave, o que poderia acarretar uma deterioração precoce. Também foi alegado pelo Tribunal que “o transporte é indispensável para o cantor realizar as suas atividades profissionais”.

Conforme a empresa responsável pelo leilão, o avião do modelo Cessna C680 Citation Sovereign, de fabricação americana leva até 9 passageiros e foi fabricada em 2008.

A aeronave tem um alcance de 5.900 km, podendo voar de São Paulo para o Chile ou Colômbia sem escalas.

Aeronave de Wesley Safadão vai a leilão em processo movido por vítimas do Sheik dos Bitcoins — Foto: Divulgação/Kronberg Leilões

Aeronave de Wesley Safadão vai a leilão em processo movido por vítimas do Sheik dos Bitcoins — Foto: Divulgação/Kronberg Leilões

Sheik dos Bitcoins

A Operação Poyais, da Polícia Federal, aponta que o suspeito e o grupo comandado por ele movimentaram cerca de R$ 4 bilhões no Brasil por meio de fraudes envolvendo pirâmide financeira com comercialização de criptomoedas, lavagem de ativos e crimes contra o sistema financeiro.

A investigação começou em março de 2022, depois de um pedido de cooperação policial internacional, feito pela Interpol. Francisley se apresentava como gerenciador de uma empresa de aluguel de criptomoedas. Com as operações, ele prometia remunerações mensais que poderiam alcançar até 20% do capital investido.

No entanto, segundo a investigação da polícia, não foram detectadas movimentações dos valores de entrada ou qualquer operação de trading, provando que ele não fazia investimentos em nome das vítimas. As investigações apontam que, na verdade, ele agia com um esquema de pirâmide.

Francisley Valdevino da Silva, conhecido como 'Sheik dos Bitcoins' — Foto: Reprodução/Jornal Hoje

G1

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Brasil

Estatal ucraniana de aviões suspende negociações com Brasil após declarações de Lula

Representantes no Brasil da estatal já haviam manifestado interesse de abrir uma fábrica em dois estados: São Paulo e Paraná

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A estatal ucraniana Antonov suspendeu as negociações para iniciar a produção de aviões no Brasil em razão das recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a guerra da Ucrânia.

Representantes no Brasil da estatal já haviam manifestado interesse de abrir uma fábrica em dois estados: São Paulo e Paraná. O investimento previsto seria de US$ 50 bilhões com geração de 10 mil empregos diretos e indiretos.

O plano de negócios incluía a construção de uma planta industrial de 70 mil metros quadrados, transferência de tecnologia e uma pista de testes de ao menos 2.400 x 50 metros em um cronograma estimado em cinco anos.

A empresa passou a buscar alternativas fora da Europa justamente em razão da guerra. O Brasil foi escolhido como local possível porque os ucranianos consideraram que o país era neutro, o que mudou na última semana quando seus representantes informaram que as negociações estavam suspensa pelas declarações de Lula de que a Ucrânia também era responsável pela guerra.

Os ucranianos passaram, então, a ter dúvidas se seriam bem recebidos no Brasil e suspenderam as tratativas. O governo de São Paulo foi oficialmente informado da nova posição na semana passada.

Claro que a companhia não descartou de vir ao Brasil e ela gostaria que fosse oficialmente formalizada o quão bem vinda ela é aqui.

Procurada, a empresa confirmou as informações por meio de seu representante no Brasil, o advogado Eduardo Kuntz, que destacou que a Antonov aguarda que o governo federal e o estado De São Paulo possam formalizar o legítimo interesse em receber a companhia por meio de um documento oficial, capaz de desfazer qualquer mal entendido e esclarecendo as possibilidades de cooperação bilateral.

CNN procurou os governos federal, de São Paulo e do Paraná, mas aguarda retorno.

Por CNN

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Brasil

Inscrições para o Programa Jovem Aprendiz dos Correios são prorrogadas até dia 30 de abril; veja como participar

No Paraná são 226 oportunidades. Vagas são para estudantes com idades entre 14 e 21 anos que estejam cursando o 9° ano do ensino fundamental

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| Foto: Ascom Correios|

As inscrições para as vagas do programa Jovem Aprendiz dos Correios foram prorrogadas até o dia 30 de abril.

No Paraná são 226 oportunidades. Em todo o país, são mais de 4.300 vagas.

As oportunidades são para estudantes com idades entre 14 e 21 anos que estejam cursando o 9° ano do ensino fundamental.

Do total das vagas, 10% serão destinadas aos candidatos com deficiência e 20% aos que se declararem pretos e pardos no ato da inscrição.

O processo de seleção avaliará a renda familiar, idade, tipo de instituição de ensino onde o candidato estuda e participação de projetos sociais.

A jornada de trabalho será de 20 horas semanais em um período de 4 horas trabalhadas por dia.

Salário e benefícios

  • Salário mínimo (por pontuação)
  • Vale-transporte
  • Vale-refeição ou refeição
  • Uniforme

Com informações de G1

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