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Covid-19

Famílias contraem dívidas milionárias na busca por leitos particulares de UTI e tratamentos contra a Covid

Contas com valores milionários ou crítica ao atendimento de operadoras de saúde mostram um outro lado dos dramas da 2ª onda da pandemia.

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Sem leitos de UTI disponíveis e sem acesso a tratamentos específicos, parentes de infectados pela Covid-19 recorreram a hospitais particulares e a terapias específicas, sobretudo durante a segunda onda da pandemia. Segundo o relato de famílias de pacientes, contas em valores milionários e falta de apoio dos convênios mostram um outro lado dos dramas da pandemia.

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De acordo com o Relatório Covid-19, divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no período entre 3 de março de 2020 e 23 maio de 2021 foram registradas 21.783 mil reclamações sobre o atendimento a pacientes da Covid. A maior parte (12.322) tratava da negativa ou ausência de rede disponível para exames e tratamento.

 — Foto: ANS

— Foto: ANS

A família Hilgemberg é uma das que atualmente enfrenta um desdobramento da busca por atendimento no começo deste ano: sem encontrar hospitais que dispusessem de leitos de UTI e ECMO na rede credenciada do seu plano de saúde em Ponta Grossa (PR), a família optou por transferir o patriarca para a capital paulista. Ao fim do período de internação, a dívida: uma conta avaliada em mais de R$ 1,8 milhão.

O tratamento com ECMO – Oxigenação por Membrana Extracorpórea – tem sido utilizado em casos graves de Covid-19, onde o pulmão do paciente se torna incapaz de absorver o oxigênio. O equipamento age como um pulmão artificial e oxigena o sangue fora do corpo.

Este tipo de tratamento é o mesmo pelo qual o ator Paulo Gustavo passou. Entenda no vídeo abaixo como ele funciona.

Embora seja fundamental para a respiração, a terapia não é barata e tampouco é facilmente encontrada. O custo para o paciente vai depender da gravidade do caso, do tempo de uso e do hospital. Segundo a Sociedade Internacional Extracorporeal Life Support Organization (Elso), responsável por interligar os centros que oferecem a terapia, existem apenas 29 centros registrados no Brasil.

Entre os poucos hospitais que possuem o equipamento necessário para a ECMO está o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, para onde o produtor rural Osmar Hilgemberg Junior foi transferido.

Junior, que completaria 65 anos no mês de junho, morreu em 28 de fevereiro em decorrência de uma trombose no fígado, consequência indireta dos tratamentos para a Covid-19.

A família suspeita que Junior tenha contraído o vírus da Covid-19 na cerimônia de posse da prefeita e dos vereadores eleitos em 2020, onde assumiu o cargo de Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná.

O evento aconteceu em 1° de janeiro. Junior foi hospitalizado no dia 11.

Dívidas milionárias

As contas a pagar começaram a surgir quando Junior ainda estava em Ponta Grossa e os parentes decidiram por uma transferência. O então recém-nomeado secretário do município foi intubado dois dias após ter dado entrada no Hospital Geral da Unimed, pertencente ao plano de saúde da família.

Assim ele permaneceu por duas semanas até que os médicos informaram aos familiares que seria necessário o uso de ECMO.

Osmar Hilgemberg Junior em celebração com o filho antes da pandemia — Foto: Arquivo pessoal
Osmar Hilgemberg Junior em celebração com o filho antes da pandemia — Foto: Arquivo pessoal

“Os médicos explicaram que não havia mais nada a ser feito a não ser transferi-lo para outro hospital. Ou transferia ou ele viria a óbito”, conta Osmar Hilgemberg Neto, que leva o mesmo nome do pai.

Como nenhum hospital na região tinha o equipamento necessário para a terapia, os familiares passaram a buscar vagas em outros estados. Com medo de que a demora no sistema de autorização do plano de saúde agravasse a situação do patriarca, a família assumiu o ônus de interná-lo em um hospital particular.

Consultada pelo G1, a Unimed informou que não possui registros de qualquer solicitação de liberação de tratamento para o paciente (veja mais detalhes abaixo).

A família conseguiu uma vaga no Hospital Israelita Albert Einstein perante o pagamento inicial de R$ 185 mil para “garantir a reserva”, como explicou Neto. Junior foi transferido para São Paulo por meio de uma UTI aérea já com a ECMO em funcionamento, a um custo de R$ 20,5 mil o translado e R$ 100 mil da equipe médica.

“A médica falou que se ele não começasse a ECMO no dia seguinte, ele morreria. Não tinha como eu aguardar uma semana ou dez dias para abrir protocolo com o convênio. Enquanto ele estava internado, demos início à papelada, mas eles pediram tantos documentos que, nesse meio tempo, a vida do meu pai acabou”, conta Neto.

Consultado pelo G1, o Hospital Israelita Albert Einstein informou que “salvos em casos de urgência e emergência, o Einstein solicita aos pacientes sem planos de saúde, no momento de sua entrada no hospital, o pagamento parcial antecipado em qualquer tipo de internação, não apenas nas relativas à Covid-19. Esta forma de pagamento é comum a outros hospitais privados”.

O caso não é isolado. A família Santos passou por uma situação semelhante ao internar o patriarca, o advogado Aparecido dos Santos, de 64 anos, no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

Segundo a família, o advogado estava em um hospital pertencente ao Grupo NotreDame Intermédica, que não realizava a terapia com ECMO, embora fosse indicada para o seu tratamento. A família tentou a transferência de Santos para o Hospital Alemão, que fazia parte da rede credenciada, mas o pedido foi negado pela administradora.

Procurado pelo G1, o Grupo Notre Dame Intermédica afirmou que não irá se manifestar sobre o caso do paciente Aparecido dos Santos.

Os familiares internaram Aparecido como paciente particular no Hospital Oswaldo Cruz. Para internação em caráter particular nesse hospital, os filhos precisaram adiantar o valor de R$ 100 mil.

Santos permaneceu 42 dias internado, até a data do seu falecimento, no dia 26 de fevereiro. Atualmente, a família possui uma dívida de mais de R$ 1,2 milhão com o hospital.

Consultado pelo G1, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz informou que solicita o pagamento adiantado “apenas nos casos particulares, não cobertos por planos de saúde, e que não decorrem de atendimentos presenciais de urgência ou emergência” (veja mais abaixo).

O advogado Aparecido dos Santos Bonano em sua última festa de aniversário — Foto: Arquivo pessoal
O advogado Aparecido dos Santos Bonano em sua última festa de aniversário — Foto: Arquivo pessoal

“Quando a gente vê na TV as estatísticas, você enxerga números, até que esse número se torna alguém que você ama. Quando é o teu ente, não importa, ele não é um número, não é um artigo indefinido. Por isso, você faz qualquer coisa, qualquer coisa pra você ter aquela pessoa junto com você”, comenta Adriana Bonano Santos, filha de Aparecido.

Custos adicionais à internação

Na visão de quem acompanha as famílias, o momento da internação e todas as preocupações envolvidas não ajudam na análise das condições envolvidas. “[O contrato] é praticamente um cheque em branco. O hospital diz para o paciente que vai cobrar um valor referente à parte hospitalar, mas nessa conta não estão incluídos os honorários da equipe médica”, afirma Rafael Robba, advogado especializado em direito da saúde.

“Durante o período de internação, pagamos diárias de R$ 1.600 para cada um dos três médicos que cuidavam do meu pai. Os pagamentos eram realizados a cada duas semanas”, revela Neto.

Já na primeira quinzena de internação, a conta do hospital que era esperada apenas no final do tratamento chegou e já somava cerca de R$ 800 mil. A família, que já havia realizado o pagamento da taxa inicial de internação, da UTI aérea e dos médicos, precisou realizar uma vaquinha para conseguir adiantar parte do valor devido.

De acordo com Robba, os hospitais não podem parar o tratamento e nem pedir que o paciente internado se retire por conta da ausência de pagamento das contas parciais.

“O hospital pode cobrar a conta, mas se a forma que a cobrança foi feita colocar em risco a saúde ou a vida do beneficiário, seja por meio de uma ameaça de transferência ou de suspensão de atendimento, isso pode ser considerado uma prática abusiva”, esclarece Robba.

É considerado crime, de acordo com o Código Penal (Art. 135-A), caso um hospital se negue ou condicione o atendimento de urgência a uma cobrança de valores iniciais. Nestes casos, o atendimento é realizado e assim que o paciente estiver fora de risco de morte ele pode ter a sua transferência realizada para o SUS ou hospital de sua preferência. Os valores do atendimento serão cobrados posteriormente.

“A cobrança dessa taxa inicial não pode, de forma alguma, impedir o atendimento de urgência”, afirma Robba.

Em caso de dívida, os hospitais podem entrar com uma ação contra o inadimplente por um período de até cinco anos. Depois que o processo for aberto por parte do hospital, essa dívida não será perdoada pelas instituições bancárias ou pela Justiça.

Reclamações sobre os planos de saúde

Cobrança do Hospital Israelense Albert Einstein enviada à família Hilgemberg — Foto: Arquivo pessoal
Cobrança do Hospital Israelense Albert Einstein enviada à família Hilgemberg — Foto: Arquivo pessoal

O saldo total devedor da família Hilgemberg ao Hospital Israelita Albert Einstein, descontando os valores pagos previamente, é de R$ 1.210.768,29. No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a família Santos deve R$ 1.287.050,91.

As duas famílias afirmam que buscam na Justiça que as contas hospitalares sejam pagas pelos seus respectivos planos de saúde.

Histórias como essas não são incomuns. De acordo com o Relatório Covid-19, divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no período entre 03 de março de 2020 e 23 maio de 2021 foram registradas 21.783 mil reclamações relacionadas à serviços de atendimento ao coronavírus.

A maior parte das reclamações (12.322) se referem à negativa ou ausência de rede para exames e tratamento para pacientes com Covid. A inadimplência, tanto para planos individuais ou familiares quanto para coletivos, continuam próximos dos níveis históricos.

“Destaca-se que em fevereiro de 2021, assim como em maio e outubro de 2020 e janeiro de 2021, foram identificados valores mais elevados de inadimplência, contudo, não impactando na mesma proporção os valores de receitas com contraprestações apresentadas para o mesmo período”, afirmou a Agência no boletim Covid-19 de março deste ano.

O que dizem os planos de saúde

G1 procurou o Grupo Notre Dame Intermédica e a Unimed de Ponta Grossa para esclarecer a situação das famílias. Em nota enviada pela assessoria de imprensa, o Grupo Notre Dame Intermédica afirmou que não irá se manifestar sobre o caso do paciente Aparecido dos Santos.

Já a Unimed afirma que não possui registros de qualquer solicitação de liberação de tratamento.

“Em relação ao caso específico citado pela reportagem, a Unimed Ponta Grossa esclarece que não houve registro de qualquer solicitação de liberação de tratamento mencionado para o cliente junto à operadora, nem tampouco reembolso. Reforça que tem sua rede própria e credenciada toda preparada e focada na assistência de qualidade aos seus clientes durante a pandemia de Covid19, e que o compromisso é com uma assistência de qualidade, satisfação dos clientes e o melhor resultado possível diante desta complexa patologia que todos enfrentamos”.

O que dizem os hospitais

Consultado pelo G1, ambos os hospitais explicaram que o pagamento realizado pelas famílias não diz respeito a reserva de vagas, mas sim a um tratamento padrão exigido aos pacientes particulares, no momento anterior à internação, não assegurados por convênio médico.

Em nota, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) afirmou que a legislação impede o pagamento antecipado em caso de atendimento emergencial.

“A legislação impede o pagamento antecipado em qualquer caso de atendimento emergencial. Nos demais, trata-se de situação a ser acordada entre paciente, hospital e seguradora. Como entidade associativa, a Associação Nacional e Hospitais Privados (Anahp) não pode nem deve participar ou conhecer detalhes de operações comerciais ou financeiras de seus associados”.

O Hospital Israelita Albert Einstein informou ao G1 que solicita pagamento parcial antecipado de pacientes particulares sem plano de saúde em qualquer tipo de internação, não apenas nas relativas à Covid-19. Leia abaixo:

“Salvos em casos de urgência e emergência, o Einstein solicita aos pacientes sem planos de saúde, no momento de sua entrada no hospital, o pagamento parcial antecipado em qualquer tipo de internação, não apenas nas relativas à Covid-19. Esta forma de pagamento é comum a outros hospitais privados.

Os pacientes ou seus responsáveis podem solicitar a qualquer tempo informações sobre a conta hospitalar para monitorar as despesas e/ou realizar pagamentos parciais ao longo do período de internação”.

Em nota enviada ao G1, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz informou que o adiantamento do pagamento é um procedimento padrão exigido de todos os pacientes particulares, não cobertos por planos de saúde. Leia abaixo:

“O Hospital Alemão Oswaldo Cruz informa que não exige qualquer pagamento como forma de garantia de vaga em UTI. A instituição observa plenamente a legislação em vigor e não exige qualquer pagamento ou depósito a título de garantia para qualquer atendimento de urgência, e muito menos como forma de garantir uma vaga na UTI a um paciente desassistido.

O que se solicita, apenas nos casos particulares, não cobertos por planos de saúde, e que não decorrem de atendimentos presenciais de urgência ou emergência, caso do paciente mencionado na reportagem, é um princípio de pagamento estimado com base nos custos já previstos do tratamento.

“O referido paciente já se encontrava devidamente assistido em outra instituição hospitalar e foi solicitada sua a transferência para o Hospital Oswaldo Cruz. Seguindo o protocolo para este tipo de ocorrência, foi solicitada a realização de antecipação de pagamento relativo às despesas estimadas.

O valor solicitado a título de princípio de pagamento cobriu apenas um curto período de tempo de internação, representando pequena parcela do valor total da conta hospitalar”

Fonte: Portal G1

Covid-19

769 mil pessoas não tomaram vacina contra a Covid-19 no Paraná, informa Sesa

O número aumenta para mais de um 1,4 milhão de paranaenses quando considerado o público que não tomou a segunda dose.

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Do total da população apta, o Paraná tem, pelo menos, 769 mil pessoas que não se imunizaram com nenhuma dose da vacina contra a Covid-19. O dado é da Secretaria de Estado Saúde (Sesa).

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O número aumenta para mais de um 1,4 milhão de paranaenses quando considerado o público que não tomou a segunda dose. Quando o recorte é para pessoas que não tomaram dose de reforço, o número sobe para 5.210.224.

Em Curitiba, segundo dados da prefeitura, 33,9% do público-alvo para as doses de reforço não procuraram as unidades de saúde da capital – são 107 unidades que oferecem doses dos imunizantes contra a Covid de segunda a sexta-feira.

“A gente tem ainda um vírus circulando, mas tem que ter o esquema vacinal em dia, com o reforço vacinal, para ter taxas de anticorpos mais altas e maior eficácia. A gente viu que com o reforço vacinal você tem 10 vezes menos chance de ter maior gravidade da doença”, explicou a médica infectologista Camila Ahrens.

Fonte: O Presente

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Covid-19

Secretaria da Saúde registra mais 3.479 casos e 35 óbitos pela Covid-19

Nesta data, 625 pessoas estão internadas nos leitos SUS (144 em UTIs e 481 em leitos clínicos/enfermaria).

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O Estado divulgou nesta quinta-feira (7) 3.479 casos confirmados e 35 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.631.666 casos confirmados e 43.692 mortos pela doença.

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Os casos confirmados divulgados nesta data são de julho (2.274), junho (1.004), maio (40), abril (5), março (9), fevereiro (42) e janeiro (80) de 2022; dezembro (1), novembro (1), outubro (5), agosto (1), julho (2), maio (1), março (1) e janeiro (1) de 2021; e dezembro (3), novembro (2), setembro (1), agosto (2), julho (2) e junho (2) de 2020.

Os óbitos divulgados nesta data são de julho (4), junho (9), maio (2), março (2), fevereiro (7) e janeiro (2) de 2022; junho (1) e fevereiro (1) de 2021; e dezembro (1), setembro (1), agosto (3) e junho (2) de 2020.

INTERNADOS – Os dados de internamentos incluem todos os pacientes com casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e suspeitos ou confirmados da Covid-19.

Nesta data, 625 pessoas estão internadas nos leitos SUS (144 em UTIs e 481 em leitos clínicos/enfermaria), seja por suspeita ou diagnóstico de Covid-19 ou de outras SRAGs. Estes dados podem ser consultados diariamente clicando AQUI.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 35 pacientes. São 15 mulheres e 20 homens, com idades entre 42 e 97 anos. Os óbitos ocorreram entre 11 de junho de 2020 e 7 de julho de 2022.

Os pacientes que morreram residiam em Maringá (5), Londrina (4), Barbosa Ferraz (4), Curitiba (3), Ponta Grossa (2), Apucarana (2), São Pedro do Ivaí, São José das Palmeiras, Santo Antônio da Platina, Peabiru, Pato Bragado, Loanda, Lapa, Irati, Guaraci, Guaporema, Corumbataí do Sul, Colombo, Carambeí, Bocaiúva do Sul e Arapoti.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 11.480 casos de residentes de fora do Estado, 241 pessoas morreram.

Por: AEN

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Covid-19

Crianças e adolescentes são o público com menor procura por vacinas da Covid-19 em Marechal Rondon

Entre os rondonenses de 12 a 17 anos, 75,3% do público recebeu ao menos a primeira dose contra o coronavírus.

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Cem por cento das pessoas acima de 18 anos foram imunizadas em Marechal Cândido Rondon com a primeira dose da vacina da Covid-19, considerando a população estimada nesta idade. A informação é da secretária de Saúde rondonense, Marciane Specht.

Entre os rondonenses de 12 a 17 anos, 75,3% do público recebeu ao menos a primeira dose contra o coronavírus, enquanto 35,1% das crianças de cinco a 11 anos foram contempladas com a dose um. “A vacinação vem demonstrando ser a maneira mais eficaz de frear a contaminação e o surgimento de novas variantes do coronavírus”, enaltece a secretária ao O Presente.

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Em relação à vacina contra gripe, Marciane informa que o índice de cobertura está abaixo do estimado, com 43,79% dos grupos prioritários. “O objetivo da vacina da influenza é reduzir a circulação do vírus e, consequentemente, o número de hospitalizações e o risco de morte devido à gripe, já que a influenza está relacionada a uma série de complicações”, enfatiza.

Em entrevista ao O Presente, a secretária de Saúde faz uma análise do andamento da vacinação contra gripe e a Covid-19 em Marechal Rondon. Confira.

O Presente (OP): Ao todo, quantos rondonenses têm o esquema vacinal completo contra a Covid-19? Quantos receberam ao menos uma dose?

Marciane Specht (MS): A considerar que a vacina contra a Covid-19 é dinâmica, não há possibilidade de mensurar a quantidade total de rondonenses com o esquema completo, mesmo porque as doses de reforço têm sido incluídas no esquema vacinal, destacando a mais recente inclusão do segundo reforço (quarta dose) para a população de 40 anos. Ainda podemos citar o terceiro reforço (quarta dose) para a população que recebeu a vacina da Janssen como esquema inicial a partir dos 40 anos. É importante lembrar que a administração das doses de reforço só é permitida dentro do prazo estipulado e ainda temos pessoas iniciando o esquema vacinal. De acordo com a população estimada com idade a partir dos 18 anos, enaltecemos que 100% do público recebeu a primeira dose do imunizante. No que tange às pessoas de 12 a 17 anos, 75,3% receberam ao menos a primeira dose, o que corresponde a 3.220 adolescentes. Já no público infantil, de cinco a 11 anos, 32,11% crianças estão contempladas com a primeira dose, o que representa 1.715 pessoas.

OP: Como está o índice de cobertura da vacina da gripe em Marechal Rondon?

MS: Conforme dados preliminares do Localiza SUS (Sistema Único de Saúde) datados de quarta-feira (29), até o momento 8.046 doses foram aplicadas.

OP: Esse índice é equivalente, acima ou abaixo da média preconizada pelos órgãos de saúde?

MS: No caso da influenza, os números estão abaixo do estimado, com uma taxa de 43,79% em relação aos grupos prioritários, de acordo com levantamento repassado segunda-feira (27) pela 20ª Regional de Saúde em Toledo.

OP: Recentemente, a Secretaria de Saúde veiculou um material que indicava a baixa procura por vacinas da Covid-19. Depois disso, o cronograma e a organização da vacinação foram modificados. Foi possível reverter a baixa procura?

MS: A partir do novo cronograma de vacinação, a procura de alguns grupos tem aumentado, porém ainda é precoce essa análise. No entanto, podemos afirmar que permanece baixa, principalmente no público formado por crianças e adolescentes.

OP: Qual é o público que menos procura a vacinação e o que mais deixa de completar o esquema vacinal? 

MS: Em relação à Covid-19 são crianças e adolescentes. No tocante às demais vacinas, não há como precisar qual público se refere. Como forma de adequação do cartão vacinal de alguns públicos específicos, as unidades de saúde realizam busca ativa dos pacientes, especialmente em crianças. Segundo ação proposta pelo Estado, houve atualização de cartão vacinal e de multivacinação para toda a população.

Secretária de Saúde, Marciane Specht: “A vacina contra a Covid-19 é dinâmica, não há possibilidade de mensurar a quantidade total de rondonenses com o esquema completo, mesmo porque as doses de reforço têm sido incluídas no esquema vacinal” (Foto: Raquel Ratajczyk/OP)

OP: Qual é a importância de se vacinar com ambas as vacinas, contra a gripe e a Covid-19?

MS: A vacina é uma forma segura e inteligente de produzir uma resposta imunológica, ou seja, representa proteger o nosso organismo sem causar a doença. As vacinas são projetadas para estimular a memória imunológica. Em relação à influenza, o objetivo da vacina é reduzir a circulação do vírus e, consequentemente, o número de hospitalizações e o risco de morte devido à gripe, já que a influenza está relacionada a uma série de complicações, a exemplo de pneumonia e de doenças cardíacas. No que diz respeito à Covid-19, a vacinação vem demonstrando ser a maneira mais eficaz de frear a contaminação e o surgimento de novas variantes do coronavírus. Vale frisar que apenas a imunização em massa protege todas as pessoas e reduz o contágio, diminuindo ainda o risco de agravamento da doença.

OP: No que diz respeito às demais vacinas previstas no Plano Nacional de Vacinação, como estão as coberturas e a procura por esses imunizantes em Marechal Rondon?

MS: A procura das vacinas por parte da população é realizada de acordo com o preconizado pelo Calendário Nacional de Imunização.

OP: Como está o abastecimento de vacinas?

MS: No que se refere ao abastecimento na Rede de Frio Municipal, por alguns períodos o recebimento das vacinas contra a varicela e o rotavírus esteve menor do que o quantitativo solicitado. Desta forma, a distribuição dos imunobiológicos entre as salas de vacinas vem sendo realizada de acordo com a demanda e a disponibilidade de doses. Em relação à vacina da BCG, o Governo do Estado informou que devido à falta de insumo o abastecimento seria abaixo do necessário. A previsão é de regularização neste segundo semestre, porém vale destacar que estão organizados polos de vacinação entre os municípios da 20ª Regional de Saúde para otimizar o uso das doses e evitar o desperdício, de acordo com a pactuação da CIB (Comissão Intergestores Bipartite). A partir disso, Marechal Rondon atende pacientes de Mercedes, Pato Bragado e Quatro Pontes. Cabe ressaltar que, até este momento, o município não passou por desabastecimento desta vacina.

Crianças e adolescentes são o público que menos procura a vacina contra a Covid-19 (Foto: Andressa Trentin/OP)

O Presente

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Covid-19

Covid-19: Janssen tem novo esquema vacinal

As mudanças atendem as determinações do Ministério da Saúde, com o objetivo de reforçar a proteção contra a Covid-19.

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Ministério da Saúde recomenda dose única, 1º e 2º reforço para pessoas dos 18 aos 39 anos, além de dose única, 1º, 2º e 3º reforço ao público de 40 anos ou mais para esta marca.

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Passada a inclusão do 2º reforço (4ª dose) nas pessoas de 40 anos ou mais que iniciaram a vacinação contra a Covid-19 com as marcas CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca, a Secretaria de Saúde de Marechal Cândido Rondon também passa a adotar o novo esquema vacinal da marca Janssen.

As mudanças atendem as determinações do Ministério da Saúde, com o objetivo de reforçar a proteção contra a Covid-19.

A partir desta semana, os rondonenses com idade entre 18 e 39 anos que receberam a dose única e o 1º reforço da marca Janssen terão direito ao 2º reforço. Já os cidadãos com 40 anos ou mais vacinados com a dose única, o 1º e o 2º reforço, passam a receber o 3º reforço. Vale salientar que vacinas de quaisquer marcas podem ser administradas como doses de reforço para o público de 40 anos ou mais.

O ajuste obedece a norma técnica nº 177, do Ministério da Saúde, cujo objetivo é igualar o quantitativo de vacinas referentes às diversas marcas. Também serão mantidos os intervalos entre a dose única e os reforços.

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Coronavirus

Em novo decreto, governador libera circulação sem máscaras em ambientes fechados

A decisão foi tomada 23 meses após a instituição da obrigatoriedade, por lei estadual, em 28 de abril de 2020. A medida leva em consideração a situação estável da circulação do vírus que provoca a Covid-19 no Estado.

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou um novo decreto ( 10.596/2022 ) nesta terça-feira (29) para liberar a circulação de pessoas sem máscaras em locais internos. Ele revoga os dispositivos da norma anterior e mantém a orientação para a Secretaria de Estado da Saúde regulamentar o uso em alguns espaços internos, como transporte público, espaços de saúde e clínicas, com caráter de recomendação.

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A medida já está em vigor e leva em consideração a situação estável da circulação do vírus que provoca a Covid-19 no Estado, com internamentos, óbitos e taxa de transmissão em queda consistente há algumas semanas. A alteração é um complemento da flexibilização do uso do equipamento de proteção individual em locais externos, assinada em 16 de março

A decisão foi tomada 23 meses depois da instituição da obrigatoriedade, por lei estadual, em 28 de abril de 2020. A implementação da nova regra só foi possível graças a uma alteração legislativa que deu ao Estado a prerrogativa pelas decisões sanitárias sobre uso de máscara, no começo do mês.

“Quase dois anos após a implementação da regra das máscaras, finalmente chegamos ao momento que podemos tirar a imposição do uso das máscaras também em ambientes fechados. Essa conquista só foi possível porque o paranaense aderiu em massa a nossa campanha de imunização e também sempre respeitou as medidas sanitárias nos momentos mais críticas. É uma conquista de todos os paranaenses”, afirmou Ratinho Junior.

NÚMEROS – No Paraná, quase 80% da população está com a cobertura vacinal completa e mais de 4 milhões de pessoas receberam a dose de reforço. Também houve redução no número de mortes e de casos mais graves da doença. A média móvel de casos caiu 54% em relação há duas semanas e a média de mortes diminuiu 75% no mesmo período. A ocupação nas UTIs está em 33% e a taxa de transmissão é de 0,92, abaixo de 1, com tendência de queda.

Por AEN

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Coronavirus

Mais um rondonense perde a vida para Covid 19; Veja o Boletim

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Óbito 176:

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Sexo masculino, 68 anos. Início dos sintomas no dia 16/02 com baixa oxigenação do sangue, febre, ânsia de vômito e falta de ar. Dirigiu-se à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em 24/02, quando foi coletado o exame RT-PCR com resultado positivo para Covid-19 divulgado no dia 28/02.

Ainda em 24/02 foi transferido ao Hospital Micheletto, na cidade de Assis Chateaubriand, onde permaneceu internado em ventilação mecânica. O óbito foi registrado no dia 25/03.

Comorbidades: Obesidade, hipertensão e diabetes.

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Covid-19

Rondonense de 69 anos morre em decorrência da Covid-19

O início dos sintomas foi relatado em 13/02, com falta de oxigênio no sangue, febre, tosse, coriza e diarreia.

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Óbito 175:

Um homem de 69 anos que estava com sintomas da doença, realizou teste antígeno em uma farmácia no dia 09/02, com resultado positivo para Covid-19.

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O início dos sintomas foi relatado em 13/02, com falta de oxigênio no sangue, febre, tosse, coriza e diarreia.

O paciente procurou atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no dia 14/02, devido ao seu quadro grave, foi transferido para o Hospital Bom Jesus, de Toledo em 17/02.

O paciente foi encaminhado ao Hospital Micheletto, em Assis Chateaubriand, no dia 19/02, onde ficou internado em ventilação mecânica. O óbito foi registrado em 22/03.

O paciente tinha como comorbidades: hipertensão e obesidade.

VEJA O BOLETIM DESTA QUARTA-FEIRA

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Auxílio emergencial

Caixa paga Auxílio Brasil a beneficiários com NIS final 2

Valor mínimo para cada família é R$ 400

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Foto: Marcello Casal Jr

A Caixa começa a pagar hoje (21) a parcela de março do Auxílio Brasil. Hoje recebem os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 2. O valor mínimo do benefício é R$ 400. As datas seguirão o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.

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O beneficiário poderá consultar informações sobre datas de pagamento, valor do benefício e composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, 3 milhões foram incluídas no Auxílio Brasil.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também é pago hoje às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 2. O benefício segue o calendário regular de pagamentos do Auxílio Brasil.

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias, até o fim de 2026, com o pagamento de 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, conforme valor calculado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás tem orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano.

Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Benefícios básicos

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas e acadêmicas.

Podem receber o benefício as famílias com renda per capita até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e até R$ 200, em condição de pobreza.

Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão critérios para integrar o programa social, nove tipos diferentes de benefícios e o que aconteceu com o Bolsa Família e o auxílio emergencial, que vigoraram até outubro.

Por Agencia Brasil.

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Covid-19

Além de Marechal Rondon veja quais cidades do Paraná retiraram a obrigatoriedade do uso de máscaras

Mesmo antes da publicação do decreto, alguma cidades já haviam retirado por conta o uso obrigatório da máscara.

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Governo do Paraná publicou decreto autorizando uso opcional em ambientes abertos. Algumas cidades aguardam revogação de leis municipais para derrubar obrigatoriedade.

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O Governo do Paraná publicou, na quarta-feira (16), um decreto tornando opcional o uso de máscaras em ambientes abertos. Com isso, a obrigatoriedade ficou apenas para locais fechados, como ônibus e comércios, para pessoas com mais de 12 anos.

Mesmo antes da publicação do decreto, alguma cidades já haviam retirado por conta o uso obrigatório da máscara.

Por outro lado, outros municípios aguardaram a orientação do governo estadual e publicaram decretos depois do anúncio do Palácio Iguaçu.

Confira a seguir algumas cidades que já derrubaram a obrigatoriedade do uso de máscaras:

  • Almirante Tamandaré
  • Arapongas
  • Arapoti
  • Antonina
  • Assis Chateaubriand
  • Cascavel
  • Castro
  • Cianorte
  • Colombo
  • Francisco Beltrão
  • Foz do Iguaçu
  • Guarapuava
  • Inácio Martins
  • Ipiranga
  • Irati
  • Itaipulândia
  • Jaguariaíva
  • Laranjeiras do Sul
  • Missal
  • Londrina
  • Maringá
  • Marechal Cândido Rondon
  • Nova Santa Rosa
  • Palmeira
  • Paranaguá
  • Paranavaí
  • Pato Branco
  • Pitanga
  • Ponta Grossa
  • Pontal do Paraná
  • Porto Amazonas
  • Rio Branco do Sul
  • Santa Terezinha de Itaipu
  • São Mateus do Sul
  • Serranópolis do Iguaçu
  • Telêmaco Borba
  • Toledo
  • Tomazina
  • União da Vitória
  • Virmond

Em cidades em que não havia lei municipal determinando o uso obrigatório de máscaras, a retirada segue o decreto do governo estadual.

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Coronavirus

Governador sanciona lei que flexibiliza uso de máscaras; decreto libera uso em espaços abertos

Segundo o texto, o uso em espaços ao ar livre será opcional a partir desta quinta-feira (17), enquanto em locais fechados o uso será obrigatório. A liberação também vale para crianças menores de 12 anos, a critério dos pais, em espaços abertos ou fechados.

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Foto: Rodrigo Felix Leal

O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta quarta-feira (16) a lei ( 20.971/2022 ) que derrubou a obrigatoriedade do uso de máscaras no Paraná. A proposta foi encaminhada pelo Executivo à Assembleia Legislativa na semana passada e, após ser apreciada nas comissões de Constituição e Justiça e de Saúde, foi aprovada pelos deputados em dois turnos de votação.

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Logo após a sanção, o Governo do Estado publicou um decreto ( 10.530/2022 ) com detalhes sobre os locais onde o uso pode ser flexibilizado e as situações em que ainda é necessário utilizar o equipamento de proteção. Segundo o texto, o uso em espaços ao ar livre será opcional a partir desta quinta-feira (17), enquanto em locais fechados (eventos, transporte público, trabalho ou comércio) o uso será obrigatório.

A liberação também vale para crianças menores de 12 anos, a critério dos pais, em espaços abertos ou fechados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) não impõe a obrigação nessa faixa de idade, mas recomenda o uso. A Secretaria de Estado da Saúde vai emitir algumas resoluções para regulamentar as regras de uso em alguns espaços públicos.

O uso de máscaras era obrigatório no Estado desde 28 de abril de 2020. A mudança conta com aprovação do comitê científico da Secretaria de Estado da Saúde e leva em consideração o controle no quadro epidemiológico, com baixo índice de ocupação dos leitos exclusivos para a Covid-19, ampla vacinação dos paranaenses e manutenção do quadro de estabilidade do cenário após o Carnaval.

“Quase dois anos após a implementação da lei podemos fazer essa mudança, deixando o uso de máscara como opcional nos espaços abertos e alterando as regras para as nossas crianças, que estão sendo imunizadas. As máscaras foram um instrumento fundamental ao longo da pandemia e a adesão no Paraná sempre foi espontânea, demos exemplo no cuidado com os outros”, disse Ratinho Junior.

“Mesmo com a mudança, as estratégias de testagem e monitoramento da doença seguem no mesmo ritmo. E também orientamos a procura pela vacinação”, acrescentou.

No Paraná, quase 80% da população está com a cobertura vacinal completa e mais de 3,7 milhões de pessoas receberam a dose de reforço. Também houve redução no número de mortes e de casos mais graves da doença. A média móvel de casos caiu 58% em relação há duas semanas e a média de mortes diminuiu 51% no mesmo período. A ocupação nas UTIs está em 36% e a taxa de transmissão é de 0,92, abaixo de 1, com tendência de queda.

SINTOMAS – Segundo o decreto, é obrigatório o uso de máscaras em locais abertos ou fechados para indivíduos com sintomas de Covid-19.

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